A plataforma anunciou nesta terça-feira, dia 15 de agosto, que irá começar a retirada de conteúdos que promovam curas de câncer ‘nocivas ou ineficazes’ ou que desencorajam a busca por tratamentos médicos.
Desde a pandemia de COVID-19, a busca por medidas de segurança na área da saúde se tornou uma pauta importante também para redes sociais e plataformas online.
O YouTube, sendo a segunda maior fonte de pesquisas da internet – ficando atrás apenas do Google Search -, também vem lutando contra a desinformação em seus conteúdos.
Nesta terça, dia 15, o aplicativo anunciou a remoção de vídeos que promovam “tratamentos contra o câncer comprovados como prejudiciais ou ineficazes” ou que desencorajam a busca por tratamentos médicos profissionais.
Essa é uma das diversas medidas tomadas pela plataforma como uma tentativa de simplificar suas diretrizes de moderação na área da saúde.
A ideia do YouTube é tornar as regras mais simples e objetivas para evitar que sejam burladas pelos criadores.
Em sua publicação, o app afirmou querer aplicar suas políticas de desinformação médica para barrar altos riscos à saúde pública, especialmente quando houver informações oficiais e comprovadas disponíveis.
Em um futuro próximo, a plataforma deseja abranger uma ampla gama de tópicos da área, e encontrar o equilíbrio entre a desinformação e o debate de seus utilizadores.
Quais vídeos serão retirados do YouTube?
De acordo com a nota liberada, serão removidos apenas aqueles conteúdos que possam ser ativamente prejudiciais, como os que incentivam tratamentos não comprovados no lugar de alternativas já estabelecidas.
Nesse caso, um vídeo que promova o uso de suplemento vitamínico no lugar de uma radioterapia, por exemplo, não poderá mais estar online na plataforma.
A ação é mais um passo que o YouTube vem tomando nos últimos 3 anos.
Incentivado pela pandemia de COVID-19, o aplicativo vem banindo conteúdos que possam ser potencialmente prejudiciais, como aqueles que desencorajam o uso de máscaras ou aqueles anti vacina.
Entretanto, com a nova medida, eles buscam expandir as ações tomadas durante a quarentena e tornar a plataforma mais segura para a busca de informações.
Além disso, também foram tomadas medidas contra outros conteúdos considerados prejudiciais, como aqueles que oferecem instruções inseguras para tratamentos ou falsas alegações sobre doenças amplamente divulgadas.
Um movimento digital
Apesar da grande movimentação contra a desinformação promovida em 2020 por conta da pandemia, as medidas até então tomadas por redes sociais e fontes de informação não se mantiveram tão estáveis.
O exemplo mais famoso é o Twitter, agora renomeado como X, que parou de aplicar sua política de desinformação no final de 2022, já sob os comandos de Elon Musk.
A Meta, responsável por plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp, também reverteu sua abordagem moderadora, suavizando as regras contra publicações que promovam desinformação médica em países como os Estados Unidos.
A medida foi justificada pela empresa como uma decisão exclusiva para países em que a doença – COVID-19 – já não é mais uma emergência nacional.
Indo na contramão desses grandes aplicativos, o YouTube expande sua batalha contra notícias falsas para outros perigos médicos que podem ser disseminados em seus conteúdos.
E você, já viu algum vídeo suspeito que promete resultados milagrosos no app de vídeos?
Se sim, nos conte sua experiência nos comentários e também nos diga o que achou das novas medidas tomadas pelo app. Vamos adorar saber a sua opinião!
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