O mundo da pirataria de conteúdos digitais sofreu um duro golpe com o encerramento de um dos maiores serviços de IPTV pirata na Holanda. O proprietário, um homem de 30 anos, foi detido após ter lucrado meio milhão de euros por mês com o seu negócio ilícito.
A ascensão e queda de um negócio lucrativo
As IPTV (Internet Protocol Television) têm sido uma fonte de controvérsia, associadas frequentemente a conteúdos pirateados como filmes, séries e partidos de futebol. O caso ocorrido esta semana nos Países Baixos é um exemplo flagrante do sucesso que estes serviços podem alcançar em pouco tempo.
O serviço de IPTV em questão contava com 1,3 milhões de utilizadores e oferecia acesso a serviços de streaming como Netflix, Disney+ e Videoland, além de retransmissões desportivas, por apenas 10 euros por mês. O sucesso foi tal que o proprietário conseguia uma receita mensal de meio milhão de euros, tendo também branqueado cerca de 17,5 milhões de euros.
A operação policial e o impacto na Holanda
A operação policial, que teve início em maio, resultou no encerramento de 1.000 servidores e na detenção do proprietário, acusado de pertença a uma organização criminosa, branqueamento de dinheiro e violação de direitos de autor.
A Holanda é o país europeu que mais consome IPTV pirata, com cerca de 8,2% da população a utilizar este tipo de serviços. O encerramento deste serviço é, portanto, um marco significativo na luta contra a pirataria no país e na Europa.
O caso do encerramento deste serviço de IPTV nos Países Baixos é um lembrete da dimensão que a pirataria pode alcançar e dos esforços contínuos das autoridades para combater este fenómeno. A popularidade destes serviços e a facilidade com que podem ser criados e distribuídos tornam a luta contra a pirataria um desafio constante. A detenção do proprietário deste serviço é um passo na direção certa, mas a batalha está longe de terminar.
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