Com o número de assinantes e reproduções cada vez mais altos, o site Loud & Clear publicou dados do maior streaming de música em relação a 2022. Venha conferir!
O Spotfý é hoje uma das principais plataformas de divulgação e disseminação de músicas no mundo. Integrando todo o globo, a ferramenta se tornou ponto de referência na indústria.
Nesta semana, através do site Loud & Clear, o streaming divulgou seus resultados de 2022 e provou o porquê de sua popularidade.
Veja todos eles no conteúdo abaixo!
Spotify e os streamings
O sistema de pagamentos e cobranças do Spotify é um pouco diferente dos Streamings que estamos acostumados. Enquanto plataformas como Netflix pagam as produções para adicioná-las ao catálogo, o app de música paga os artistas por número de reproduções.
Dessa forma, até o ano passado, a ferramenta já havia pago cerca de US$40 bilhões para a indústria musical. Esse número, que representa 20% de toda a indústria, é apenas uma parte do panorama geral, mas já choca por sua grandiosidade.
Segundo a pesquisa revelada pela Loud & Clear, as fontes de receitas principais da plataforma são suas taxas para assinantes Premium e taxas pagas por anunciantes para utilizadores gratuitos.
Cerca de 70% desse faturamento é revertido em royalties para os detentores de direitos autorais, normalmente concentrados em gravadoras, as quais redistribuem o lucro de acordo com seus contratos internos.
Esse é um número que só tende a crescer, uma vez que a pesquisa revelou que o número de artistas que geram mais de US$10 mil na ferramenta, mais que dobrou nos últimos 5 anos.
O mesmo se aplica a artistas que faturam por volta de US$1 milhão, representando um grande salto para a ferramenta.
Para que se possa ter um comparativo e entender a amplitude desses valores, em 2022, 57 mil artistas geraram mais de US$10 mil em comparação com apenas 23.400 em 2017.
Já para aqueles milionários, os números cresceram de 460 para 1.060 no mesmo período.
O contexto da indústria
Entender o poder do Spotify vai além de números de faturamento e artistas cadastrados, mas envolve um contexto geral em relação à indústria musical.
Assim como todo mercado, a música evoluiu e modificou sua forma de distribuição. Se antigamente discos de vinil eram a única opção do setor, hoje até mesmo CDs parecem datados.
Segundo pesquisa feita pela Loud & Clear, “só com o streaming, produtores, compositores e CMOs estão gerando mais receita do que era possível com CDs e downloads”.
Os detentores de direitos editoriais – que englobam compositores e produtores -, por exemplo, garantiram em 2020 um faturamento de US$3,5 bilhões apenas com o Spotify.
Esse é um montante maior do que a receita geral gerada com CDs e downloads em qualquer ano do século 21, mesmo durante o auge das vendas físicas.
Isso significa que os streamings vão dominar a indústria?
Não é bem assim. Da mesma forma que gigantes como Netflix e HBO Max impactaram o setor audiovisual, mas não deixaram as salas de cinema obsoletas, o Spotify e iTunes devem seguir o mesmo caminho.
Com isso, cada vez mais veremos ações e canções feitas para engajar na plataforma, mas para quem gosta de ouvir seus artistas em um bom e velho vinil ou CD, pode ficar tranquilo que eles ainda farão parte da sua rotina.
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