Entrando na onda das Inteligências Artificiais, Microsoft anuncia uma atualização do serviço de inteligência, Databricks, para ajudar empresas a criarem IAs do zero. O recurso pode ser um concorrente direto do famoso OpenIA.
A personalização nunca esteve tão em alta, e até mesmo as inteligências artificiais entraram nessa moda.
A Microsoft anunciou na última semana que está planejando vender uma versão atualizada do software Databricks para ajudar seus clientes a criarem IAs personalizadas para seus negócios.
A notícia, revelada pelo site Information, chama atenção, principalmente, por poder se tornar um concorrente direto do ChatGPT.
Mas vamos entender isso em mais detalhes a seguir!
O que é Databricks?
Azure Databricks é o nome completo da ferramenta da Microsoft que permite uma fácil conexão de seus utilizadores com bibliotecas de código aberto.
Com foco principal em análise de dados com base em IA, ela é capaz de se adaptar a necessidades específicas de cada empresa, de forma a criar modelos completos de inteligência do zero.
A plataforma, usada para processar e gerenciar dados em larga escala, se tornou uma ferramenta interessante para os negócios uma vez que permite a conexão com serviços de nuvem como Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e Google Cloud Platform.
O software, vendido por meio de uma unidade de computação em nuvem – Azure – da Microsoft, consegue se relacionar com diversos códigos abertos da internet e acelerar o processo de machine learning.
Desse modo, o Databricks pode se tornar uma alternativa mais viável para os utilizadores do ChatGPT, da OpenIA.
Databricks vs. OpenIA, quem ganha?
A “briga” entre as duas empresas não vem de hoje, mas surgiu com o lançamento de um código aberto para a criação de chatbots pela Databricks em março deste ano.
Se até então a OpenIA tinha monopólio desse mercado de inteligência artificial, as coisas mudaram bastante desde o anúncio no serviço de bots.
Em entrevista para a Reuters, Ali Ghodsi, presidente executivo do Databricks, afirmou que a proposta da empresa é baratear o custo de acesso à tecnologia.
“O futuro será que todos terão seu próprio modelo [de IA] e poderão realmente treiná-lo e torná-lo melhor. Dessa forma, eles também não precisam passar seus dados para outra pessoa”, disse Ghodsi.
A medida veio em um momento de instabilidade nesse mercado, com empresas como a Alphabet do Google e Meta investindo em seus próprios sistemas de IA para que pudessem concorrer com a gigante do mercado, OpenIA.
Entretanto, cada vez mais novas empresas de tecnologia acabam por entrar nessa corrida pela inteligência ideal.
Sobre o assunto, Ali Ghodsi disse ao Reuters acreditar que “no final, você fará esses modelos cada vez menores. E eles serão de código aberto. Assim, todos os terão”.
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