Com acesso ilimitado a modelos de IA generativa, criptografia de dados e segurança de informações garantida, a nova aposta da OpenIA é expandir o ChatGPT no mundo corporativo. Venha entender os próximos passos da empresa.
Na última segunda-feira, dia 28, a OpenIA anunciou o lançamento de sua nova plataforma: o ChatGPT Enterprise.
A ferramenta de inteligência artificial voltada para o mundo corporativo estará disponível na próxima semana, a partir do dia 04 de setembro (próxima segunda).
Sem limites para o uso de IAs generativas, acesso ao GPT-4 e segurança de dados reforçada com criptografia, o recurso se destaca pela possibilidade de usar prompts maiores e por garantir que as informações geradas não serão usadas para aprendizagem de máquina.
Em desenvolvimento desde o ano passado, o ChatGPT Enterprise vem ao mundo com a colaboração de mais de 20 empresas de diferentes tamanhos e setores.
A informação veio do COO da OpenAI, Brad Lightcap, em entrevista para a CNBC, na qual disse também que os preços para aquisição da plataforma “dependerão dos casos de uso e do tamanho de cada empresa”.
Alguns dos utilizadores que já tiveram a oportunidade de testar a novidade foram Canva, Block e The Estée Lauder Cos.
Essa é mais uma oportunidade para que a OpenIA amplie seu domínio no mundo das inteligências artificiais.
Comandando o mercado, a startup recebeu um aumento de US$10 bilhões nos investimentos vindos da Microsoft no início de 2023, de acordo com o PitchBook.
Contando ainda com investimentos de empresas como Sequoia Capital e Andreessen Horowitz, a OpenIA atingiu o valor de venda de ações de US$300 milhões em abril deste ano – isso apenas 6 meses após o lançamento do ChatGPT.
As novidades do ChatGPT para empresas
Um dos maiores diferenciais propostos pelo ChatGPT Enterprise é a possibilidade de incorporar dados para treinar e personalizar a inteligência artificial. Em um primeiro momento, o recurso ainda não estará disponível para testes.
Entretanto, assim que a ferramenta estiver ativa, a OpenIA anunciou que irá garantir que nenhum dado seja vazado ou usado para treinamento de máquina para além da empresa que incorporou tais informações.
Desse modo, todas as conversas particulares das empresas para treinarem seus modelos de IA generativa serão protegidas por criptografia.
A startup anunciou ainda que deseja, em um futuro próximo, investir em uma segunda versão destinada a equipes menores, que deve se chamar ChatGPT Business.
Segundo o blog da empresa, a OpenIA planeja trazer “o maior número possível de empresas nas próximas semanas” para a plataforma.
A novidade chega em um momento acirrado da corrida pela inteligência artificial, com Amanda pela startup, mas seguida de perto por marcas como Google e Anthropic.
As big techs vem realizando diversos esforços para tornar as IAs parte integral da vida dos utilizadores. Para isso, a OpenIA disponibilizou seu bot para smartphones iOS e Android ainda no primeiro semestre deste ano.
O Google é outro que vem investindo pesado em atualizações para seu chatbot, o Bard. Bem como a Microsoft faz com o Bing, introduzindo um novo recurso de pesquisa visual.
Já a Anthropic chama ainda mais atenção com a estreia do Claude 2, em julho, poucos meses depois do ex-executivo da OpenIA, e fundador da nova empresa, ter arrecadado US$750 milhões em financiamentos para tirar sua ideia de IA do papel.
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