Parece que para os fãs mais dedicados da Apple, a fronteira do razoável é apenas uma linha ténue. A sua disposição para gastar grandes somas em produtos da marca ajuda a explicar como a empresa atingiu uma capitalização bolsista superior a três mil milhões.
A diferença de preço entre o custo de fabrico e o preço final dos produtos é notável, especialmente quando falamos de dispositivos como o iPhone 14 Pro Max. Mas hoje, a estrela da nossa história é um iPhone bem menos sofisticado, mas significativamente mais caro. De facto, é o iPhone mais caro já registado.
Do guarda-roupa de um engenheiro da Apple para um leilão milionário
A LCG Auctions, empresa de leilões sediada em Baton Rouge, Luisiana, EUA, leiloou um exemplar imaculado de um iPhone de primeira geração de 4 GB, que pertencia a um antigo engenheiro da Apple. Este homem conseguiu obter mais de 190 mil dólares por um dispositivo que manteve intacto e sem uso desde 2007. Sim, ouviste bem: este iPhone ‘1st Gen’ de 2007 e 4 GB foi vendido por 190.372,80 dólares, o que corresponde a cerca de 169.299,72 euros ao câmbio atual.
Razões por detrás do preço astronómico: raridade e perfeição
Explicar o valor deste leilão pode ser difícil, mas numa lógica de colecionadores e luxo, o preço não é necessariamente o mais importante. A LCG Auctions tinha previsto que a venda deste iPhone pudesse alcançar entre 50 mil e 100 mil dólares, mas as expectativas foram largamente ultrapassadas, quase duplicando o preço inicialmente estimado.
A unidade em questão está em estado prístino, “pertenceu a alguém da equipa de engenharia original da Apple quando este telefone foi apresentado pela primeira vez”. Está “praticamente impecável em toda a superfície e bordas da embalagem, com o selo de fábrica intacto e as etiquetas em perfeito estado de conservação”. É, na verdade, um iPhone bastante raro.
Este é um modelo de 4 GB, que foi descontinuado dois meses após o lançamento em favor de modelos com 8 GB, mais populares na época. As unidades desse modelo são escassas no mercado, especialmente aquelas que nunca foram abertas.
O comprador, que preferiu permanecer anónimo, não saberá se o iPhone funciona até o abrir. Contudo, duvida-se que isso aconteça, pois abrir a embalagem faria o valor do produto diminuir significativamente. Uma coisa é certa: este iPhone é mais do que um dispositivo, é um pedaço da história da Apple que agora pertence a um colecionador afortunado.
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