A Netflix anunciou que vai intensificar as restrições à partilha de contas em mais de 100 países, após ter testado a medida nos Estados Unidos com resultados positivos.
Restrições após teste bem-sucedido
A empresa já havia proibido a partilha de contas nos Estados Unidos em maio, e essa semana revelou planos para expandir a proibição a outros mercados. O território norte-americano serviu como campo de teste para esta nova estratégia da Netflix, que se mostrou bastante eficaz.
Ganho de assinantes apesar das restrições
Apesar da repressão à partilha de passwords, a Netflix conseguiu adicionar cerca de 6 milhões de assinantes pagantes durante o segundo trimestre de 2023. Isso demonstra que mais pessoas estão dispostas a pagar uma taxa extra para poder partilhar as suas contas do que a abandonar a subscrição devido às mudanças.
Adaptação à realidade de cada mercado
Com base neste sucesso, a Netflix decidiu restringir a partilha de contas nos restantes países onde ainda é permitida. Os clientes de mais de 100 países agora têm a opção de adicionar um membro extra à sua conta por uma taxa mensal. Contudo, alguns países não terão esta opção porque a Netflix considera que já baixou demais o preço da subscrição mensal nesses locais.
A partir de hoje, começaremos a lidar com a partilha de contas entre domicílios em quase todos os nossos países restantes. Nestes mercados, não estamos a oferecer a opção de membro extra, dado que recentemente reduzimos os preços num bom número destes países (por exemplo, Indonésia, Croácia, Quénia e Índia) e a penetração ainda é relativamente baixa em muitos deles, então temos muito espaço para crescer sem criar complexidade adicional. Os agregados familiares que utilizam a Netflix poderão transferir os perfis existentes para contas novas e existentes.
Se não vires a opção de adicionar um membro extra à tua conta da Netflix nos próximos dias, significa que estás a viver num dos países que não terão essa funcionalidade.
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