Com a ascensão da Inteligência Artificial (IA), a Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), referência global em cibersegurança, tem-se concentrado em realçar as implicações, tanto atuais como futuras, desta tecnologia revolucionária, sublinhando a segurança como aspecto fulcral para o seu avanço proveitoso.
O Inquérito Global da McKinsey sobre a IA revela um aumento significativo na adopção desta tecnologia. Segundo o inquérito realizado em 2022, em 2017 apenas 20% dos inquiridos utilizavam IA num sector de actividade. Em contraste, o ano anterior evidenciou que metade das organizações já aderiam a esta tecnologia. Este crescimento tem sido alimentado pela percepção do valor que a IA pode trazer para os negócios.
A aceitação crescente da IA no espaço empresarial
Os gestores de empresas têm confiança no potencial da IA. Um inquérito da Forbes Advisor revelou que mais de 60% destes acreditam que a IA irá incrementar a produtividade. Além disso, 64% consideram que a IA aprimorará a produtividade das empresas, e 42% acreditam que esta simplificará os processos de trabalho.
A Microsoft divulgou recentemente um estudo chamado Work Trend Index 2023 – “Will AI Fix Work?” (“A IA Irá Corrigir o Trabalho?”), que explora o impacto crescente da Inteligência Artificial (IA) no ambiente de trabalho.
Com este cenário promissor, a plataforma de IA ChatGPT da OpenAI tornou-se uma ferramenta-chave, apresentando ao público um novo universo de oportunidades. Contudo, esta tecnologia também tem sido utilizada por cibercriminosos.
As quatro utilizações “favoritas” da IA pelos cibercriminosos
Os cibercriminosos encontraram na IA vantagens significativas. Entre elas, destacam-se:
- Facilidade de Utilização: A acessibilidade da IA tem permitido um aumento de actividades maliciosas realizadas por utilizadores sem experiência prévia na área.
- Aprimoramento dos Ciberataques: A velocidade e precisão da IA têm sido exploradas para criar códigos maliciosos e lançar campanhas de phishing.
- Automatização dos Ciberataques: O recurso a bots e sistemas automáticos possibilitou o lançamento de ataques mais eficientes, refletido no aumento de 38% dos ciberataques a nível global.
- IA Clonada: Cibercriminosos têm conseguido contornar as restrições de segurança, distribuindo e vendendo versões modificadas das APIs do ChatGPT na Dark Web.
A Regulamentação da IA: Um Requisito Imperativo
Os especialistas defendem que é crucial a implementação de uma regulamentação mais abrangente. Elon Musk, co-fundador da OpenAI, juntamente com outros líderes no campo, propõem uma paragem temporária no desenvolvimento da IA até que a formação ética seja garantida. Adicionalmente, organismos como a União Europeia estão a elaborar leis de IA que enfatizam a necessidade de cibersegurança e proteção de dados.
IA e a Cibersegurança: Uma Dualidade Inevitável
A IA e a aprendizagem automática tornaram-se pilares cruciais no aprimoramento da cibersegurança. Como exemplo, temos o ThreatCloud AI da Check Point, um sistema de prevenção de ameaças baseado em IA que toma diariamente 2 mil milhões de decisões de segurança.
“A corrida contra os cibercriminosos continua a ser uma das principais prioridades, temos de manter um ambiente atualizado e preparado para lidar com todas as ameaças atuais e futuras”,. “Atualmente, dispomos de várias ferramentas que exemplificam as possibilidades da inteligência artificial no domínio da cibersegurança. No entanto, para mitigar os riscos associados à IA avançada, é importante que os investigadores e os decisores políticos trabalhem em conjunto para garantir que estas tecnologias são desenvolvidas de forma segura e benéfica”.
Rui Duro, Country Manager da Check Point Software Technologies em Portugal
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