A China quer liderar na Inteligência Artificial generativa, mas põe uma condição: os conteúdos devem estar de acordo com os valores socialistas da nação
A China tem por objetivo tornar-se líder mundial em inteligência artificial generativa até 2030, desejando rivalizar com os Estados Unidos nesta área estratégica. A ambição surge num momento em que países de todo o mundo enfrentam o desafio de estabelecer regulamentações para tecnologias como o bem-sucedido chatbot ChatGPT da OpenAI.
China reforça enquadramento regulatório para IA generativa
A China reafirmou a sua posição de vanguarda na regulação da inteligência artificial generativa. Numa declaração divulgada na quinta-feira pelo Comité de Ciberespaço do país (CAC), foi destacada a necessidade de os conteúdos gerados por IA estarem em conformidade com os valores socialistas fundamentais da nação, relata a Reuters.
Liderar na Inteligência Artificial
Para alcançar a liderança global em IA generativa, a China visa incentivar o desenvolvimento de tecnologias como algoritmos de IA generativa e semicondutores. Além disso, o país pretende participar ativamente na elaboração das regras internacionais que moldarão o futuro da IA.
Equilíbrio entre segurança, direitos autorais e inovação
Enquanto prossegue os seus esforços para liderar a indústria de IA, a China enfrenta a necessidade de equilibrar preocupações com segurança e proteção de direitos autorais com um ambiente propício à inovação. Nesse sentido, o CAC salientou a importância de garantir que os direitos de propriedade intelectual sejam respeitados e encorajou o uso de fontes de dados legítimas.
Supervisão científica e compatível com a inovação
O regulador chinês enfatizou a importância de as autoridades nacionais relevantes melhorarem seus métodos de supervisão, de forma a serem científicos e estarem alinhados com os princípios de inovação e desenvolvimento. Isso permitirá impulsionar o crescimento da IA generativa de maneira sustentável e responsável.
A China demonstra, assim, uma forte determinação em moldar o futuro da IA generativa, enquanto procura preservar os valores e a identidade do país. A competição com os Estados Unidos nesta área promete ser forte, e os próximos anos serão decisivos para determinar quem liderará esta revolução tecnológica.
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