A marca Tesla, uma das principais e mais famosas montadoras de carros autônomos, agora é referência em eficácia e segurança, abrindo caminho para que essa inovação já esteja fazendo parte do cotidiano.
Ainda há melhorias de segurança, conforto para os motoristas e passageiros, avanços na sustentabilidade, além de desenvolvimentos de autonomia, mas ao olhar para o futuro, as grandes marcas afirmam que a tendência são automóveis sem motoristas.
Por isso, os investimentos para chegar a perfeição são intensos. Tesla, Audi, BYD: esses são alguns exemplos que podem ser vistos trabalhando como táxi nas ruas de cidades como, San Francisco, nos Estados Unidos, e Xangai, na China.
Como isso vai impactar a sociedade? E o mercado na totalidade? As explicações estão na continuação deste texto:
Como funciona um veículo autônomo, como os da Tesla
É preciso que uma série de equipamentos trabalhem de forma conjunta. Nos modelos mais antigos da marca, são necessárias câmeras, sensores e radares para captar literalmente tudo que acontece em torno do carro.
Já nos carros mais novos, apenas as 8 câmeras que circundam o veículo são necessárias; nesse caso as imagens captadas são processadas por um sistema neural mais tecnológico que consegue entender quais ações realizar.
O que esperar?
Desde que a autonomia dos veículos começou a ganhar a atenção de todos, empresas de consultorias começaram a elaborar projetos para entender qual caminho será trilhado. Pesquisadores da Ernst & Young dizem que as frotas dos carros sem motoristas podem chegar a 75% nos próximos 10 anos.
A McKinsey, por sua vez, apontou que alguns desafios serão enfrentados até que as montadoras atinjam os objetivos. Dentre os principais focos, está a minimização do impacto no meio ambiente com o avanço dos modelos elétricos. A redução de acidentes também é um foco, já que, só no Brasil, 90% deles são causados por falha humana. Então, ao dar mais autonomia à máquina e menos participação ao motorista, a ideia é diminuir essa grande quantidade de acidentes.
Só que, em meio a isso tudo, novos negócios devem surgir e os antigos podem ser mudados. É o caso dos seguros automotivos. Uma remodelação deve acontecer para que o “motorista” tenha possibilidade de contratar um serviço mais personalizado. Algo que vai interferir diretamente no preço das apólices.
Além dos famosos modelos da Tesla e de outras marcas, desenvolvidos para o uso no dia a dia da cidade, os veículos pesados também estão na mira. China, Israel, Estados Unidos e alguns países da Europa já estariam adiantando uma regulamentação para ser possível utilizar serviços de ônibus robóticos. Quem sabe nos próximos anos será possível ver esses modelos nas ruas.
Transformação dos serviços
Diante dessa perspectiva, não serão apenas novos pacotes de seguros ou ônibus autônomos que vão surgir. As assinaturas de veículos também podem sofrer muito impacto de forma positiva. A modalidade, que já vem crescendo nos últimos anos, deve conseguir se sobressair, atraindo ainda mais os consumidores.
O relatório da McKinsey aponta ainda que os “táxis-robô” devem ter um custo menor conforme o avanço do setor em relação à autonomia. Isso será um grande aliado quando a redução dos preços de componentes de alto desempenho acontecer. A expectativa é de que os gastos desse transporte possam diminuir em até 50% nos próximos 7 anos.
A realidade é de que as transformações vão acontecer em diversos níveis. Estima-se que a direção autônoma poderá gerar entre 300 e 400 bilhões de dólares em receitas a partir de 2035. Por isso, é fundamental ter o conhecimento e fazer uma faculdade de engenharia da computação, já que muitas oportunidades de mercado vão aparecer nos próximos anos.
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