“Call of Duty” vai continuar a estar disponível nas consolas PlayStation, graças a um novo “acordo vinculativo” entre a Sony e a Microsoft. A confirmação do acordo veio da parte do chefe da Xbox, Phil Spencer, através de uma publicação no Twitter a 16 de julho.
Um acordo para mais liberdade de escolha para os jogadores
Enquanto a Microsoft ainda enfrenta obstáculos jurídicos para a aquisição da Activision Blizzard, este acordo traz esperanças para os fãs do “Call of Duty”. Phil Spencer afirmou: “Estamos satisfeitos por anunciar que a Microsoft e a PlayStation assinaram um acordo vinculativo para manter o Call of Duty na PlayStation, após a aquisição da Activision Blizzard.”
O acordo sublinha a intenção de ambas as empresas em proporcionar mais opções aos jogadores de todo o mundo para poderem jogar os seus jogos favoritos. Contudo, os termos específicos do contrato, bem como os prazos envolvidos, ainda não foram publicamente revelados.
Obstáculos jurídicos à aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft
A aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft, no valor de 69 mil milhões de dólares, tem estado sob um escrutínio intenso de governos em todo o mundo. A Autoridade de Concorrência e Mercado do Reino Unido (CMA) bloqueou a fusão por acreditar que permitiria à Microsoft cultivar um monopólio no mundo dos jogos.
Ainda assim, a Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC) perdeu o seu último recurso contra a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft em 15 de julho, permitindo que a aquisição prossiga conforme planeado.
Apesar da vitória da Microsoft sobre a FTC, quando um juiz federal decidiu a favor da aquisição, a FTC apresentou um aviso completo de recurso ao Nono Tribunal de Apelações numa tentativa de reverter a decisão.
No entanto, o Nono Tribunal negou o “pedido de medida cautelar”, o que significa que a Microsoft está livre para concluir a aquisição de 69 mil milhões de dólares.
Brad Smith, vice-presidente e presidente da Microsoft, expressou a sua satisfação com a decisão, afirmando: “Agradecemos a resposta rápida do Nono Circuito negando a moção da FTC para atrasar ainda mais o acordo. Isto traz-nos um passo mais perto da linha de chegada nesta maratona de análises regulatórias globais.”