A publicidade no Twitter caiu para metade desde que Elon Musk comprou a empresa. É o próprio patrão da rede social quem o confessa.
No Twitter Space, durante um evento audio, Elon Musk confessou que os anunciantes europeus e norte-americanos exerceram “uma pressão extrema” sobre a empresa. Levaram “metade da nossa publicidade” a desaparecer, disse Musk, que concluiu: “estão a tentar levar o Twitter à falência”.
O New York Times teve acesso a um relatório interno onde se afirma que a receita da publicidade no Twitter nos EUA nas cinco semanas entre 1 de abril e a primeira semana de maio foi de 88 milhões de dólares, menos 59% do que no ano anterior.
De acordo com o jornal, “a equipa de vendas de anúncios do Twitter está preocupada com o facto de os anunciantes poderem ficar assustados com o aumento do discurso de ódio e da pornografia na rede social, bem como com o aumento de anúncios que apresentam jogos de azar online e produtos de marijuana”.
O documento já citado prevê que as receitas de publicidade no Twitter nos Estados Unidos diminuiriam, este mês, pelo menos 56% por semana, em comparação com o ano anterior.
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