Os aumentos de preços da Apple têm levado a queixas dos fãs da empresa. Com um aumento aproximado de 25% em muitos mercados, os preços do iCloud têm gerado controvérsia. Os clientes no Reino Unido, Escandinávia, Europa Oriental, Médio Oriente e América do Sul são os mais afetados. Nos EUA, por enquanto, os preços mantêm-se inalterados.
A tecnologia tem um preço
No Reino Unido, o plano de 50GB do iCloud aumentou de £0,79 para £0,99. O plano de 200GB passou de £2,49 para £2,99, e o plano de 2TB de £6,99 para £8,99. Não é surpresa que os clientes estejam insatisfeitos. Um utilizador do Twitter questiona se a Apple está apenas a ser gananciosa.
A justificação da Apple para o aumento de preços parece estar relacionada com flutuações recentes nas taxas de câmbio. A empresa está possivelmente a tentar recuperar os valores reais que foram afetados por estas flutuações. No entanto, para os clientes que agora têm de pagar mais pelo armazenamento iCloud, esta justificação pouco importa.
Entre a necessidade e a ganância
Outro aspeto criticado pelos clientes é a falta de opções intermédias de armazenamento iCloud entre os planos de 200GB e 2TB. Os utilizadores que necessitam de mais de 200GB, mas utilizam significativamente menos de 2TB, sentem-se injustiçados.
Anualmente, os assinantes do Reino Unido pagarão mais £2,40 pelo plano de 50GB do iCloud, £6 pelo plano de 200GB e £24 pelo plano de 2TB. Pode parecer um aumento marginal, mas torna as opções de armazenamento na nuvem do Google mais baratas do que as da Apple pela primeira vez.
Pouco espaço, grande problema
Vale a pena recordar que a Apple ainda oferece 5GB de armazenamento iCloud gratuito a todos os utilizadores de iPhone. Contudo, esta opção só é realmente adequada para quem não tem uma grande biblioteca de ficheiros, vídeos e imagens. Por exemplo, uma imagem tirada no iPhone 14 Pro ocupa cerca de 2,5MB de memória, e um vídeo de 10 segundos, gravado em 4K, ocupa cerca de 25MB.
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