A Terra pode respirar aliviada nos próximos 1000 anos, pois um novo estudo revela que o risco de colisão com asteroides assassinos é bastante reduzido.
Embora o perigo representado pelos asteroides de maior dimensão seja mínimo, os especialistas alertam que os asteroides menores ainda podem representar uma ameaça credível para o nosso planeta.
A pesquisa, publicada no Astrophysical Journal, destaca o asteroide 1994 PC1 como o principal candidato a uma possível colisão com a Terra. Com aproximadamente um quilómetro de largura, este corpo celeste tem apenas 0,000151% de hipóteses de cruzar a órbita da Lua, o que mesmos assim é dez vezes superior às de outros asteroides analisados no estudo.
Os investigadores responsáveis pelo estudo analisaram as órbitas de quase 1000 objetos próximos da Terra (NEOs) com dimensões superiores a um quilómetro. Ao longo dos próximos 1000 anos, nenhum deles parece estar em rota de colisão com o nosso planeta. Apesar de não ser uma garantia absoluta, essa descoberta oferece algum conforto quanto ao risco de asteroides assassinos, de acordo com o site Metro.
Asteroides assassinos são conhecidos por serem grandes o suficiente para aniquilar espécies inteiras, sendo associados ao evento de extinção dos dinossauros. Portanto, a possibilidade de tais corpos celestes atingirem a Terra sempre foi um tema relevante na comunidade astronómica.
Embora o risco de asteroides assassinos seja baixo nos próximos 1000 anos, isso não implica que não existam ameaças provenientes de asteroides de menor porte. A possibilidade de impacto de asteroides capazes de destruir cidades e criar enormes crateras, desencadeando tsunamis, terremotos e outras catástrofes naturais, ainda é uma realidade, embora não seja extremamente provável.
Felizmente, agências espaciais como a NASA têm dedicado esforços para desenvolver estratégias de defesa contra esses corpos celestes. Um exemplo é a nave espacial DART da NASA, que teve sucesso ao colidir com um asteroide e alterar sua trajetória no ano passado. Essas iniciativas trazem esperança de que, no futuro, possamos estar mais bem preparados para enfrentar os riscos que os asteroides representam.
Os resultados deste estudo proporcionam um alívio para a humanidade, sabendo que os asteroides assassinos não representam uma ameaça iminente nos próximos séculos. Contudo, a vigilância e a pesquisa científica contínua são cruciais para entendermos melhor o cosmos e protegermos o nosso precioso planeta dos perigos que o universo nos reserva.
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