A sustentabilidade ganha terreno não apenas nos debates e nas capas de revista, mas nas nossas vidas e nas nossas empresas, tendo passado muito rapidamente de opcional a incontornável. Se é uma pessoa atenta e preocupada com as consequências e o impacto no futuro das decisões e ações que são tomadas no presente, este artigo é para si.
Etimologicamente, a palavra sustentável tem origem no latim sustentare, e significa “sustentar”, “apoiar” ou ainda “conservar”. E existem diversas vertentes de sustentabilidade, tornando-a abrangente no apelo comum a uma gestão cuidadosa e à boa utilização dos recursos que temos à nossa disposição para responder aos desafios e necessidades do presente considerando as gerações e necessidades do futuro. No fundo, garantir o acesso a uma vida digna e segura a todos os seres, através de uma conduta que respeita o nosso meio envolvente a par do meio ambiente.
Sustentabilidade no contexto empresarial
A sustentabilidade empresarial requer uma reflexão profunda e uma ambição resiliente, nomeadamente no que toca a preocupações ambientais, sociais e de governação (ESG).
Neste mesmo âmbito, trabalharmos de forma sustentável para atingir resultados positivos, corresponde a projetar e a planear muito bem o caminho que nos levará ao destino traçado na visão, com rigor, ética e bons princípios assentes nos critérios ESG.
A existência e a partilha de uma visão e cultura empresarial com foco nas pessoas e assente em princípios de sustentabilidade, e partindo agora para uma visão dentro da sustentabilidade social, se queremos fazer da pobreza história, o caminho que escolhermos tem de prever a equidade, a capacitação e o empoderamento para a justiça e a autonomia. Através de uma plena e cuidadosa gestão dos recursos humanos, mas também financeiros, tudo deve ser focado na durabilidade e sustentabilidade, porque o futuro existe depois de mim, depois nós, e todos terão que viver em dignidade e autonomia.
Com foco nas pessoas, em cada Pessoa
O foco vira-se para cada Pessoa, e a atenção para como cada pessoa é tratada e considerada ao nível da sociedade, mas também no contexto empresarial. Ao nível empresarial passam a ser considerados não apenas os clientes finais, mas também os colaboradores, os fornecedores, os parceiros e a comunidade.
A par da Responsabilidade social corporativa (RSC), que até aqui era seguida ou não apenas segundo o critério dos líderes empresariais, passar-se-á a um modelo regulado e que medirá o real impacto de todas as ações justificadas em qualquer uma das vertentes ESG.
Assim sendo, torna-se determinante e diferenciadora a visão de liderança que, num qualquer contexto, empresarial ou não, atua mediante a valorização e investimento no desenvolvimento pessoal, nas competências humanas, numa comunicação e escuta eficazes, no estímulo ao empreendedorismo e criatividade, na motivação e participação ativa, na formação e capacitação e, consequentemente, na retenção de talentos.
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