Em França, uma família manteve um quadro “falso” por motivos sentimentais até que descobriu que valia uma fortuna. O quadro foi vendido em leilão por 780 mil euros.
A família que se manteve anónima, tem uma boa casa, com peças valiosas, mas não ligava nenhuma a um quadro “falso” que mantinha apenas por razões sentimentais. Tinha sido comprado em 1900 e passado de geração em geração, era bonito, mas não fazia jus ao resto da coleção. E por isso o quadro “falso” era mantido atrás de uma porta, meio escondido.
Até ao dia em que a família resolveu chamar um profissional para lhes avaliar a coleção. O especialista em arte, da leiloeira Daguerre Val de Loire lá foi fazer o seu trabalho até que reparou numa parte de um quadro que espreitava atrás da porta.
Quadro falso era obra prima
É o próprio quem conta o momento à Associated Press: “Quando entrei na sala de estar, não estava muito bem iluminada. Comecei a ver o que havia e a fazer algumas estimativas e reparei que atrás de uma porta estava parte de uma pintura. Foi aí que descobri o quadro, foi uma grande surpresa”.
Malo de Lussac, o avaliador de arte, reconheceu o quadro falso. Tratava-se de uma das obras mais conhecidas de Pieter Bruegel, o Jovem. Era “O Advogado da Aldeia” (The Village Lawyer), uma das obras-primas da pintura neerlandesa do século XVII, que se julgava perdida. Também conhecido como The Tax Collector.
O quadro de Pieter Bruegel, o Jovem (assim conhecido porque o seu pai, também pintor da chamada escola holandesa tinha o mesmo nome e ficou conhecido como Pieter Bruegel, o Velho) foi vendido em leilão em Paris e arrematado por um solicitador suíço por 780 mil euros. O comprador é anónimo.
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