Na corrida de F1 Austrália, os espetadores tiverem direito a duas horas de tédio, compensadas com um final de loucos. Apenas 12 carros terminaram a prova e os dois McLaren pontuaram.
O Grande Prémio de F1 Austrália, corrido em Melbourne, vai ficar para a história como aquele que mais bandeiras vermelhas teve em toda a história da competição. Nada mais, nada menos do que três paragens de corrida.
Mas até nas interrupções, foi o tédio. E as coisas até prometiam na primeira volta, com os Mercedes de Russel e Hamilton a conseguirem chegar ao final da reta da meta à frente de Max Verstappen, após um mau arranque do neerlandês. Só que os Red Bull estão muito à frente da competição e após a primeira situação de safety car, já o Verstappen ia tranquilo vários segundos à frente de Hamilton.
As bandeiras vermelhas aconteceram por haver muita gravilha na pista ou por não se conseguirem tirar bólides parados, nada demais. A corrida prosseguia tranquila até ao momento em que faltavam três voltas para o final. Magnussen, em Haas, bateu nas proteções e fez-se novo procedimento de largada.
E então é que foram elas: na primeira curva, Sainz toca em Alonso e Sargeant em De Vries. Duas curvas à frente, os dois Alpine colidem violentamente, estragando uma corrida até então perfeita, com Gasly em quarto lugar.
Nova bandeira vermelha e muito tempo para se chegar a decisões. Finalmente, a direção de corrida aponta para que os carros mantivessem a posição em que estavam no recomeço e houvesse partida largada atrás do safety car e sem ultrapassagens. Foi o anti-climax.
Max Verstappen (Red Bull) venceu o Grande Prémio F1 Austrália, com o pódio a ser completado por Louis Hamilton (Mercedes) e Fernando Alonso (Aston Martin), três campeões do mundo nos três primeiros lugares.
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