De 17 a 20 de abril, a cidade de Atlanta, nos Estados Unidos, acolhe a competição de manutenção aeroespacial AMC, com a presença de Márcio Martins, um técnico português, representando o SITEMA – Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves.
A AMC faz parte da MRO AMERICAS, uma feira anual de reparação e manutenção de transportes aéreos comerciais realizada em Atlanta, integrada na Semana Internacional de Aviação. Portugal participa pela primeira vez nesta iniciativa, numa colaboração entre a AEI – Aircraft Engineers International (Associação de Engenheiros Internacionais) e o SITEMA.
A competição de manutenção aeroespacial AMC
O objetivo da competição manutenção aeroespacial é celebrar a profissão de TMA (Técnico de Manutenção de Aeronaves) e as competências necessárias para manter as aeronaves seguras e operacionais em todo o mundo. Para promover o trabalho da AEI e do SITEMA, foi decidido enviar uma equipa em sua representação.
A equipa inclui cinco engenheiros licenciados em aeronaves de cinco diferentes organizações/sindicatos afiliados: Austrália, Noruega, Portugal, Suécia e Maurícias. As equipas são compostas por membros de instituições de formação, companhias aéreas comerciais, empresas de reparação e fabrico, aviação geral e espacial. Os grupos participam para aprender uns com os outros e descobrir quem é o melhor entre os melhores.
Márcio Martins, membro da equipa de manutenção da TAP, representa Portugal nesta importante competição internacional.
Para Jorge Alves, presidente do SITEMA, “o Márcio tem mais de 20 anos de experiência em manutenção de aeronaves e é reconhecido globalmente pelos seus pares como um exemplo de profissionalismo e competência. A expectativa é grande, uma vez que os TMA nacionais são amplamente requisitados no estrangeiro”, explica o dirigente.
Márcio Martins, técnico de manutenção de aeronaves na TAP, adianta que “sente orgulho de ter sido escolhido para uma competição como esta e de representar a TAP, a SITEMA, tal como todos os colegas de profissão.” E acrescenta “espero encontrar e partilhar novas técnicas e saber em que pé está Portugal nesta área.”
A participação portuguesa é apoiada pelo SITEMA, pela AEI, pela TAP e por contribuições da comunidade aeroespacial.
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