O Homing Group, um dos principais intervenientes na gestão de alojamento local e na área de mediação imobiliária, manifesta a sua preocupação com as novas medidas propostas pelo governo que poderão ditar o fim do sector do alojamento local a curto prazo.
Empresa 100% portuguesa que contribui para a vida de mais de 100 colaboradores, possui seis lojas em diversos pontos de norte a sul do Portugal continental e na Ilha da Madeira, contando com mais de 400 proprietários e tantos outros fornecedores necessários diariamente para o negócio operar. Para além de todos os hóspedes que chegam ao nosso país e que têm um forte impacto na economia local (comércio tradicional, restaurantes, cafés, etc).
No ano passado, a Homing Short Rent abriu uma nova loja no Algarve e iniciou negócio na Ilha da Madeira. Conseguiu atingir as 400 propriedades, geriu mais de 20 mil reservas, com a cidade de Lisboa a destacar-se, seguida pelo Algarve. Desde o ano de 2016, ano de abertura, a empresa já obteve mais de 65 mil reservas, sendo o ano passado o melhor até ao momento.
Alojamento local: A opinião do Homing Group
Para João Bolou Vieira, CEO do grupo, “estas medidas são um verdadeiro entrave e a nossa actividade pode ser fortemente afectada já a curto prazo”.
“Antes de se tomar qualquer decisão, acho importante perceber quem são as pessoas que fazem Alojamento Local, realizar uma análise completa do impacto do Alojamento Local no nosso país e depois tomar medidas que sejam ajustadas à resolução do problema”, acrescenta o CEO do grupo.
A Homing, através da gestão total das suas casas, garante que o proprietário não tem quaisquer preocupações, uma vez que a empresa se encarrega da gestão total da sua propriedade, dispondo de uma estrutura própria de limpezas, lavandaria e manutenção disponíveis diariamente para todos os apartamentos.
Todos estes serviços e a vida de muitos fornecedores que trabalham com a empresa diariamente serão afectados de uma forma bastante negativa.
“Não podemos deixar de honrar os nossos compromissos seja com os fornecedores, ou com os nossos colaboradores que com estes entraves poderão ficar sem trabalho. Estão em risco inúmeras famílias que dependem de nós”, afirma João Bolou Vieira. Defende ainda que “sabemos que existe um problema grave na habitação e somos defensores de um equilíbrio entre apartamentos em Alojamento Local e habitação, feito com cabeça, tronco e membros. As zonas de contenção deveriam ser pensadas, ter critérios bem definidos, uma proporção entre AL e habitação e as licenças deveriam ser transmissíveis.”
O alojamento local representa actualmente 42% das dormidas em Portugal, emprega milhares de pessoas, num país onde se vive maioritariamente do turismo e onde, sem alojamento local, não teremos capacidade de dar resposta à procura por parte dos turistas.
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