A transformação digital tornou-se uma necessidade incontornável para organizações de todos os setores e dimensões. Com o início do ano e a motivação para colocar planos em prática, é o momento ideal para explorar as tendências que marcarão 2023.
Segundo Filipe Bento, CEO da Br24, entre as inovações em destaque, encontramos a Inteligência Artificial (IA), Aprendizagem Automática (ML), computação em nuvem, “Tudo como Serviço” (XaaS), trabalho híbrido, automação e Plataforma de Dados do Cliente (CDP).
Da nuvem à inteligência artificial, passando por cibersegurança, as tendências da transformação digital em 2023
A transformação digital há muito deixou de ser diferencial. É necessidade para as organizações de todas as atividades e de todos os portes. Por isso, e aproveitando que estamos em início de ano, quando os planos estão fresquinhos e a disposição de colocá-los em prática está a mil, vamos analisar quais as tendências nesse sentido para 2023.
Em alta para este ano estão as inovações que têm a ver com Inteligência Artificial (IA), Aprendizado de Máquina (ML, Machine Learning), nuvem e “Tudo como Serviço” (XaaS), trabalho híbrido, automação e Customer Data Platform (CDP).
Ufa! Mas tem mais uma, também fundamental: a cibersegurança.
Vamos abordar agora um pouco de cada uma delas.
1. Inteligência artificial e aprendizado da máquina no dia a dia. Isso mesmo. Essas tecnologias devem ser incorporadas ao cotidiano, à rotina da organização.
Um sistema de inteligência artificial brilha quando usado para tarefas repetitivas, tarefas manuais ou para obter informações relevantes a qualquer momento, liberando o tempo dos colaboradores para que eles direcionem o negócio para ter o maior impacto positivo possível. Além disso, a tecnologia pode trabalhar 24 x 7, sem nenhum limite de horários.
A IA deve ser complementada pelo aprendizado da máquina, isto é, com o uso de dados para que a tecnologia aprenda cada vez mais, melhorando sua performance continuamente.
2. De nuvem a “Tudo como Serviço” (XaaS). O caminho está aberto para um salto, um próximo nível da tecnologia nuvem.
A tendência é de que surjam surpreendentes inovações nesse item. Cada vez mais as organizações estão migrando totalmente para a nuvem para acessar informações em qualquer lugar e a qualquer hora. Abraçar a tecnologia torna a colaboração natural em toda a empresa e elimina os custos com hardware físico.
Esse aumento da demanda leva ao desenvolvimento de soluções com melhor escalabilidade e melhores resultados.
Refletindo esse desenvolvimento, muitas empresas também estão começando a mudar para o XaaS — o “Tudo como Serviço”. Ou seja, todos os produtos e serviços disponíveis como serviços de assinatura baseados na nuvem. Em vez de uma oferta fragmentada, tudo — desde armazenamento, segurança, até comunicações — se torna digitalizado.
3. Trabalho híbrido veio para ficar. A fase mais crítica da pandemia intensificou o trabalho remoto, e, à medida que a situação foi melhorando, um híbrido entre remoto e presencial foi se construindo. Isso tende a se consolidar, depois do período de adaptação experimentado por empresas e colaboradores.
4. Automação acelera-se. Para as empresas que ainda não aderiram a esse processo, ou se encontram em estágio incipiente, há maneiras acessíveis e econômicas de implementar a automação.
Entre elas, o uso de softwares robôs — RPA (Robotic Process Automation, ou Processos de Automação Robóticos) — para tarefas repetitivas, como entrada de dados, admissão ou processamento de folha de pagamento.
Ainda, o recurso de desenvolvimento de baixo código ou sem código (no-code/low-code), com interfaces intuitivas de arrastar e soltar.
5. Cibersegurança. São diárias as notícias sobre ciberataques (ou tentativas). A tendência é a de soluções e investimentos cada vez mais robustos, e acessíveis, em segurança de dados. É uma necessidade não só de governos e megacorporações; todos os usuários devem incutir a cultura da segurança cibernética.
6. Customer Data Platform (CDP) com máquina e personalização. Do primeiro clique de um cliente em seus canais de mídia social até a verificação do pedido no site, cada interação é uma fonte valiosa de informação.
Então, organizar e traduzir milhares de pontos de dados ao longo do caminho do cliente em insights úteis é uma tarefa que demanda um CDP, porque este unifica todos os dados do cliente em uma única visão, conectando esses dados à pessoa real por meio de um perfil em tempo real.
Isso permite a tomadores de decisão facilmente analisar os insights e agir rapidamente para motivar conversões. É uma tendência que não pode ser ignorada.
Agora lanço a reflexão: como você está em relação à utilização dessas tecnologias na sua empresa? Que tal aproveitar essas indicações de tendências para iniciar ou, se for o caso, aprimorar sua transformação digital?
O autor do artigo é Filipe Bento, CEO da Br24, distribuidora oficial do Bitrix24, plataforma global que reúne 35 ferramentas em um único dispositivo.
Outros artigos interessantes: