A sensibilidade e a empatia são muitas vezes descritas ou associadas a alguma vulnerabilidade. Confesso que eu mesma já olhei ambas as características desta forma, mas atualmente reconheço em mim uma bravura e força interior extra, como que consequência natural de permitir-me sentir os desafios de outras pessoas e não me conformar com o que se passa à minha volta de (digo eu) errado.
Deixe entrar as emoções! Deixarmo-nos sentir empatia pela vulnerabilidade de alguém não nos torna fracos, antes pelo contrário. Acredito que é este o caminho para a despertar a visão, o tal destino “lá mais à frente” onde vemos resolvido o problema. E será através da visão e da possibilidade de tornar real aquele momento de paz, dignidade e empoderamento, que nos inconformamos e partimos para ação.
A oportunidade
É também quando nos questionamos sobre o que pode afinal ter falhado em tantas vidas, que acabamos por perceber que a resposta provavelmente é mesmo Oportunidade. A falta de oportunidade para resgatar e trabalhar forças pessoais, para desenvolver talentos.
Quando caminhamos juntos, humanizando e conciliando diferenças e distâncias, transformando-as em pontes para o serviço em amor e a promessa de um futuro melhor e de iguais oportunidades para todos, temos a oportunidade de servir um propósito assente numa solução sustentável e duradoura.
A Honra que nos compete
É uma honra termos na nossa vida a oportunidade de fazer voluntariado de forma a estimular talentos em nós mesmos, mas e sobretudo para estimular os talentos em pessoas que vivem em situação de pobreza e exclusão social, com a convicção de que qualquer pessoa humana pode e deve viver uma vida digna em autonomia. É a única honra que nos compete.
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