A Comissão Europeia proibiu seus funcionários de usarem o TikTok por razões de segurança, seguindo os passos do governo dos Estados Unidos, que também baniu a rede social chinesa de seus dispositivos.
Os funcionários da Comissão Europeia têm até 15 de março para remover o aplicativo de seus dispositivos, tanto pessoais quanto de trabalho.
Comissão Europeia alerta para os riscos de segurança
A medida foi considerada “necessária” devido a “questões de proteção de dados relacionadas com a aplicação”, que a Comissão Europeia considera “uma potencial ameaça à sua cibersegurança“.
O TikTok, por sua vez, afirmou estar desapontado com a decisão e considerá-la baseada em concepções erradas. A rede social prometeu restringir o acesso de seus funcionários aos dados dos usuários europeus e abrir um centro de transparência e responsabilidade em Dublin.
A escolha da Comissão Europeia foi justificada pelo eurodeputado David Cormand, da Europe-Ecologie Les Vert (EELV), que afirmou que utilizar a rede social “é uma péssima ideia”, pois “é provavelmente utilizada pela China para ter acesso a uma certa quantidade de dados”. Cormand também alertou para o fato de que, ao usar redes sociais, permite-se o acesso a dados pessoais que são extremamente valiosos e que podem dar origem à espionagem, ao controle político e aos negócios.
Para mais informações leia a comunicação oficial da Comissão Europeia
Vale lembrar que a revenda de dados para fins publicitários sempre foi o modelo de negócio das redes sociais. No entanto, a Comissão Europeia considera que o uso, com a consequente recolha de dados pessoais, do TikTok representa uma ameaça à segurança cibernética e decidiu proibir os seus funcionários de utilizar a rede social.
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