Nos últimos dias, as notícias sobre a saúde do ator Bruce Willis, ator americano que se tornou um ícone de Hollywood com sua presença forte e carismática nas telas, têm deixado muitos fãs preocupados.
De acordo com informações divulgadas pela família, o astro de Hollywood foi diagnosticado com demência frontotemporal. Mas afinal, o que é essa doença? Quais são seus sintomas? Como é feito o diagnóstico? Neste artigo, vamos responder a essas e outras perguntas sobre a demência frontotemporal.
O que é demência frontotemporal?
A demência frontotemporal – DFT – é um tipo de demência que afeta principalmente os lobos frontal e temporal do cérebro. A doença é causada pela morte progressiva de células nervosas nessas áreas do cérebro. A doença costuma afetar pessoas com idade entre 45 e 65 anos, e é mais comum em homens do que em mulheres.
Quais são os sintomas da demência frontotemporal?
Os sintomas deste tipo de demência variam de acordo com a região do cérebro afetada e com o estágio da doença. No início, os sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças neurológicas, como a doença de Parkinson. Os principais sintomas da demência frontotemporal incluem:
- Mudanças de comportamento: a pessoa pode se tornar mais impulsiva, desinibida, egocêntrica e emocionalmente fria.
- Dificuldades de linguagem: a pessoa pode ter dificuldades para encontrar as palavras certas, para falar e para entender o que os outros dizem.
- Dificuldades de raciocínio: a pessoa pode ter dificuldades para planejar, para tomar decisões e para executar tarefas cotidianas.
- Alterações de humor: a pessoa pode ter alterações de humor frequentes, incluindo episódios de depressão e de euforia.
Como é feito o diagnóstico da demência frontotemporal?
O diagnóstico da demência frontotemporal é feito com base na avaliação clínica do paciente, em exames neuropsicológicos e em exames de imagem do cérebro, como a ressonância magnética. É importante ressaltar que o diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento da doença e para a qualidade de vida do paciente e de seus familiares.
Qual é o tratamento?
Infelizmente, ainda não existe cura para a demência frontotemporal. O tratamento é feito com base no controle dos sintomas e na preservação da qualidade de vida do paciente. Os medicamentos utilizados no tratamento da doença são os mesmos utilizados no tratamento da doença de Alzheimer, e incluem antidepressivos, antipsicóticos e estabilizadores do humor. A terapia ocupacional e a fisioterapia também podem ser úteis para melhorar a qualidade de vida do paciente.
Como conviver com esta doença neurológica?
A demência frontotemporal é uma doença que afeta não só o paciente, mas também sua família e cuidadores. Por isso, é importante procurar apoio emocional e informações sobre a doença. Alguns cuidados que podem ser tomados para melhorar a convivência com a demência frontotemporal incluem:
- Manter a rotina: a pessoa com demência frontotemporal pode ter dificuldades com mudanças na rotina, por isso é importante manter uma rotina regular e previsível.
- Comunicar de forma clara: é importante falar de forma clara e objetiva, evitando linguagem complexa e ambígua.
- Adaptar o ambiente: o ambiente em que a pessoa com demência vive deve ser adaptado para garantir sua segurança e conforto. É importante remover objetos perigosos, como facas e objetos cortantes, e garantir que o ambiente seja bem iluminado e organizado.
- Procurar ajuda profissional: é importante contar com a ajuda de profissionais especializados no cuidado de pessoas com demência, como geriatras, neuropsicólogos e terapeutas ocupacionais.
Conclusão
A demência frontotemporal é uma doença neurológica que afeta principalmente os lobos frontal e temporal do cérebro. Ela é caracterizada por mudanças de comportamento, dificuldades de linguagem, dificuldades de raciocínio e alterações de humor. O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento da doença e para a qualidade de vida do paciente e de seus familiares. Infelizmente, ainda não existe cura para a demência frontotemporal, mas o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e a preservar a qualidade de vida do paciente. Se você ou um ente querido está enfrentando a demência frontotemporal, é importante procurar apoio emocional e informações sobre a doença para garantir a melhor convivência possível.
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