Ainda que muitos tivessem esperança que a Xiaomi não expandisse as novas estratégias para as suas subsidiárias, o pior acabou de ser confirmado. Com a apresentação oficial do Redmi Note 11SE na Índia, acabou por ser confirmado que também os smartphones da Redmi começarão a chegar aos mercados sem carregador incluído.
Esta foi uma tendência iniciada pela Apple com o lançamento da série iPhone 11, removendo o carregador da sua caixa. Desculpas ou não, os principais motivos enunciados foram a redução de desperdício eletrónico e ajudar o ambiente. Na altura a gigante de Cupertino foi extremamente criticada, tanto pelos utilizadores como as suas rivais.
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No entanto, não demorou muito para que as mesmas marcas que se aproveitaram da situação seguissem também as suas pisadas. A Samsung foi provavelmente a que mais se destacou, pois lançou ataques muito fortes à sua rival, apenas para poucos meses depois implementarem também as mesmas estratégias.
A Xiaomi tinha limitado a remoção dos carregadores nas suas linhas topo de gama, mas decidiram agora expandir também para os dispositivos gama-média, sendo o Redmi Note 11SE o primeiro. Para já é impossível afirmar com grandes certezas, mas parece muito provável que este seja apenas o primeiro de muitos que chegarão sem carregador incluído na caixa.
Ausência de carregador faz mais sentido em topos de gama ou smartphones gama-média?
Ainda que as fabricantes tenham-se limitado a remover os carregadores das caixas dos seus smartphones topo de gama, parece óbvio que esta estratégia faria mais sentido se fosse aplicada aos modelos de gamas inferiores.
Independentemente dos motivos apresentados, sejam eles de preocupação com o ambiente ou simplesmente para reduzir custos, os topos de gama deveriam ter sido os últimos a “perder” os carregadores. Um dos motivos mais óbvios é que são os dispositivos mais caros, logo faria todo o sentido que os utilizadores continuassem a receber o mais alto valor possível pelo seu investimento.
Entre outros motivos podemos salientar que são vendidas muito mais unidades de smartphones gama-média, o que iria aumentar exponencialmente o “cuidado com o ambiente” ou a redução de custos para as fabricantes. Por fim, podemos ainda argumentar que novas tecnologias de carregamento são estreadas com mais frequências em topos de gama, justificando assim a inclusão de carregadores que suportem essas mesmas tecnologias.
No entanto, ao final do dia, parece pouco importar, pois tudo indica que eventualmente deixaremos de ver smartphones chegarem às lojas com carregadores incluídos na caixa, independentemente do segmento de mercado onde se integram.
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