Software como Serviço, o modelo comercial que privilegia o consumidor. Nos últimos anos, o termo Saas (Software as a Service) é cada vez mais recorrente e a sua adoção uma certeza. Tudo, ao dia de hoje, é um serviço. Infraestruturas, plataformas, softwares, armazenamentos, segurança ou redes podem ser adquiridos através de um modelo as-a-service.
Vamos a exemplos práticos e do dia-a-dia do consumidor: Uber: car as a service; Netflix: show as a service ou ainda Spotify: music as a service. As assinaturas de plataformas de streaming entregam entretenimento como serviço, e são pagas mensalmente. Aplicações de alimentação por delivery, são pagas pelo produto e pelo serviço de entrega.Na Uber é pago o valor da quilometragem ao motorista que prestou o serviço. O conceito é simples – o utilizador paga pelo que usa, sendo o custo do uso da tecnologia medido pelo consumo. Mas sabemos que o utilizador, que aposta neste tipo de serviço, fá-lo ainda com alguma desconfiança, especialmente no que toca à segurança, disponibilidade e confidencialidade das informações. Contudo, é importante salientar que, ao dia de hoje, os softwares desenvolvidos permitem o uso adequado de recursos de hardware, garantindo a sua qualidade, funcionamento e prestação.
Mas muitas outras áreas do mercado funcionam sob a mesma premissa e a Microsoft tem sido a grande impulsionadora deste modelo de negócio, com grandes investimentos em Data Centers de forma a garantir a excelência ao nível de serviço e soluções tecnológicas. Sendo uma solução prática e económica, que facilita o acesso aos últimos desenvolvimentos e atualizações, são cada vez mais as empresas, do setor tecnológico, que seguem a mesma orientação, disponibilizando as mais variadas soluções neste modelo. Por isso, sim, estamos todos de acordo que o modelo SaaS é o futuro e que esta tecnologia disponibilizará mais capacidade de processamento por um custo muito mais baixo – permitem ganhos de escala pois são padronizados ao máximo. E esta é uma das razões pelo qual este tema está na ordem do dia para os CIOs das grandes empresas. Ainda assim, acredito que são as médias empresas que podem tirar o maior proveito do SaaS, uma vez que são uma tipologia de empresa que precisa da capacidade computacional das grandes, mas que tem poucos recursos para investir em infraestrutura ou investir e/ou manter grandes equipas de TI. Também as Start-Up’s, ao dia de hoje, conseguem grandes taxas de aceleração do seu negócio, graças a este modelo uma vez que permite, com investimento controlado, ter acesso às últimas inovações e serviços sem ter de recorrer a investimentos em infraestrutura própria.
As possibilidades de aplicação deste modelo são inúmeras. O seu conceito tem como base o princípio matemático de X que remete, como sabemos, para um número infinito de possibilidades que podem assumir o seu lugar, por isso não coloquemos em dúvida que o Futuro é e será as a service.
Autor: Paulo Rodrigues, Head of V-Valley Division
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