As empresas com uma estratégia de cibersegurança de sucesso são aquelas que são proativas, tanto ao nível da atualização de hardware como de software. Quem o faz pode melhorar a eficácia dos programas de cibersegurança em 20 por cento.
- O relatório anual “Cisco Security Outcomes” revela as melhores práticas das empresas, incluindo atualizações Cloud, maiores integração e automação, e inteligência contra ameaças.
- As empresas com melhores resultados realizam atualizações tecnológicas de forma proativa, contam com estratégias maduras de SASE e ‘zero trust’ e aplicam ciberinteligência para gerir os riscos maiores.
A conclusão consta do segundo relatório anual Cisco Secutrity Outcomes, que resuta de uma consulta a mais de 5100 profissionais de Segurança e Privacidade em 27 países. Os investigadores consideram que uma boa estratégia de cibersegurança se foca em cinco práticas principais: atualização proativa de tecnologia obsoleta; soluções de segurança bem integradas; resposta oportuna a incidentes; recuperação rápida de desastres; e capacidades precisas de deteção de ameaças através de ciberinteligência.
3 passos para uma estratégia de cibersegurança correta
- Atualização e integração da arquitetura
Desenvolver uma estratégia de atualização tecnológica proativa é mais crítico do que nunca, uma vez que, em média, 39% das tecnologias utilizadas pelas organizações a nível mundial são consideradas obsoletas. Neste sentido, as organizações com arquiteturas baseadas na Cloud têm mais do dobro de probabilidades de se atualizarem do que as empresas que contam com tecnologias mais antiquadas.
Por outro lado, as organizações com tecnologias integradas têm sete vezes mais probabilidades de alcançar altos níveis de automatização de processos. Para além disso, contam com uma capacidade de deteção de ameaças melhorada em 40%.
- Automação, deteção e resposta a incidentes
A automação é uma grande aliada para fazer frente ao défice de talento. De facto, mais de 75% dos departamentos de Segurança afirma alcançar uma proteção sólida através de altos níveis de automação, que “duplicam” o rendimento dos colaboradores com menos experiência, ajudando as empresas a superar a escassez de profissionais e a falta de capacidades.
Também não se pode subestimar o valor das arquiteturas de segurança baseadas na Cloud. As organizações com implementações maduras de arquiteturas Zero Trust ou Secure Access Service Edge (SASE) têm mais 35% de probabilidade de sucesso na sua estratégia de segurança do que as empresas com implementações incipientes.
Da mesma forma, as organizações que se apoiam em ciberinteligência contra ameaças conseguem um tempo médio de reparação (Mean Time To Repair – MTTR) mais rápido, podendo ser inferior em até 50% ao MTTR das empresas que não a utilizam.
- Recuperação de desastres
Avaliar, de forma regular e diversificada, a continuidade do negócio e as capacidades de recuperação de desastres, é também mais crítico do que nunca. As organizações proativas neste sentido têm 2,5 vezes mais probabilidades de manter a resiliência do seu negócio.“A evolução para o trabalho híbrido, a proliferação de novas ameaças e as limitações de recursos e equipas aumentam a complexidade, afetando o êxito dos programas de Segurança,” destaca Miguel Almeida. Diretor Geral da Cisco Portugal. “Adotar arquiteturas de segurança integradas e baseadas na Cloud e com altos níveis de automação ajuda a dar resposta aos incidentes com maior eficácia e rapidez.”
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