Todo o mercado mobile tem sido afetado pela crise dos semicondutores, que tem causado grandes atrasos na indústria e até o cancelamento de alguns modelos. A Apple tem sido uma das empresas que melhor tem gerido estes problemas de fornecimento, mas o iPhone 13 não escapa a algumas falhas no stock.
Segundo nova fonte, a Apple não conseguirá corresponder à procura no mercado pelos seus novos iPhone 13 até fevereiro do próximo ano devido às dificuldades encontradas pelos seus fornecedores.
Apesar da prioridade dada pela TSMC à Apple, a produção do iPhone 13 continua limitada
A notícia é avançada pelo portal Digitimes, que afirma que, apesar de as recentes falhas na produção registadas no passado mês de outubro estarem já a ser resolvidas pelas fabricantes, a “empresa da maçã” continuará a sentir os efeitos destas mesmas falhas na produção de processadores para o iPhone 13 e as suas variantes até ao mês de fevereiro de 2022, altura em que a Apple deverá, segundo a fonte, conseguir finalmente reunir um stock que corresponda à procura pelos novos smartphones.
Curiosamente, a Apple mantém uma relação negocial privilegiada com a TSMC, maior produtora de processadores do mundo para o mercado mobile, sendo que a empresa liderada por Tim Cook, devido ao seu poder negocial, consegue reservar uma grande fatia da produção para os seus chips, de onde se destaca o novo Apple A15 Bionic, que integra não só o iPhone 13 e as suas variantes mini, Pro e Pro Max, mas também o novo iPad mini 6.
Apesar desta posição de força junto de uma fornecedora tão forte como a TSMC, há ainda dificuldades na produção de alguns chips, o que leva ao atraso na produção de smartphones e, consequentemente, dificulta a reposição do stock. Recentemente, Tim Cook veio mesmo afirmar que os atrasos na produção causaram perdas no valor de 6 mil milhões de dólares no terceiro trimestre de 2021, considerando o diretor executivo da Apple que esses números deverão crescer até ao final do ano.
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Fonte: Digitimes
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