Já lá vão muitos meses desde que várias polémicas mancham a imagem do Facebook e respetivas redes sociais pertencentes à empresa de Mark Zuckerberg. Agora, o mais recente escândalo a afetar a rede social deverá resultar em repercussões que poderão deixar a empresa em apuros.
O antigo funcionário do Facebook — Frances Haugen — publicou vários documentos onde está bem claro que a rede social estava ciente do impacto extremamente negativo que o Instagram tem em jovens utilizadores, não fazendo nada para melhorar a situação.
De acordo com um recente relatório publicado pelo The Wall Street Journal, esta documentação já apresenta resultados, levando a que oficiais da União Europeia acelerem o processo de implementar regulações para as redes sociais.
União Europeia vai fechar o cerco ao Facebook graças ao novo escândalo
Já há algum tempo que se fala no lançamento de novos regulamentos por parte da União Europeia (UE), para retirar algum poder e melhor controlar o impacto das grandes redes sociais. Após a publicação dos documentos, a UE realizou já várias reuniões com Haugen, possivelmente para “pintar” uma melhor imagem da situação.
Como resultado direto das reuniões, oficiais da União Europeia parecem ter decidido ser crucial acelerar todos os processos para que as medidas sejam implementadas o mais rapidamente possível.
As medidas estão atualmente num estado de rascunho, tendo sido apresentadas no ano passado. Para já, sabe-se que terão como principal objetivo obrigar a que as grandes plataformas tecnológicas monitorizem ativamente e eliminem riscos de conteúdo ilegal ou ofensivo seja publicado nas suas plataformas.
Após a publicação das novas regulações, caso empresas como o Facebook falhem em cumprir as novas obrigações, terão de pagar pesadas multas à União Europeia.
De acordo com o comissário digital da UE, Thierry Breton, a situação atual das redes sociais faz-lhe lembrar o “digital Wild West” e que a União Europeia precisa de oficializar a nova legislação o mais rapidamente possível para poder ficar ativa já durante a primeira metade de 2022.
Obviamente que o Facebook já tentou mitigar a situação, afirmando em comunicado oficial que nunca irá tentar gerar lucros adicionais à custa do bem-estar e segurança dos seus utilizadores. No entanto, tudo indica que os documentos publicados por Haugen provam exatamente o contrário.
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