A pandemia veio acelerar um movimento de transformação das estruturas e empresariais em direção ao digital. Desde a forma de disponibilizar os seus produtos, passando pelas formas de pagamento e de atendimento ao cliente e acabando nas estratégias de Marketing, tudo no dia-a-dia de uma empresa contemporânea se inclina para o cumprimento das exigências que o digital trouxe consigo.
É fácil falarmos de transição digital e de estruturas empresariais mais leves e flexíveis, quando o foco incide sobre grandes organizações, mas será que esta revolução chega de igual forma às PME, grande parte grosso do tecido empresarial português?
A crer no estudo “Novos Desafios Digitais, a Gestão das PME”, realizado pela GFK em parceria com a PHC e o jornal Expresso, junto de 500 gestores nacionais, a resposta é sim, dado que 90% dos inquiridos assumem que a transformação digital já está em curso nas suas organizações.
Isto significa que uma parte significativa do nosso tecido de pequenas e médias empresas já se encontra a executar o seu roadmap de transformação, ainda que outros dados, que analisaremos mais à frente, mostrem que a maioria ainda precisa de um boost, no sentido de ter o digital totalmente enraizado na sua estratégia de negócio.
Entre as razões que levam estas PME a encetarem a transformação digital na sua gestão, 57% dos inquiridos refere a melhoria de processos, 27% afirmou ser uma forma de ir ao encontro das necessidades do cliente, 18% para potenciar a área comercial e 16% para melhorar o serviço de suporte ao cliente.
Tudo isto torna evidente a consciência de que os processos digitais permitem automatizar tarefas e que os resultados operacionais melhoram como consequência da maior capacitação de todos os colaboradores das empresas.
Apesar de a pandemia ter trazido um sentido de urgência em relação à transição digital, apenas um terço das PME reconhece que houve um processo de aceleração motivado pela Covid-19 e somente 2% dos negócios admitem estar preparados para enfrentar os desafios que o e-commerce implica, uma área que registou um crescimento exponencial ao longo do último ano, não só a nível de vendas, como de pagamentos.
Como podem as PME enfrentar os desafios da transição digital?
Como faz questão de relembrar Daniel Traça, Diretor da Nova School of Business and Economics, a mudança digital não é fazer as mesmas coisas usando tecnologia. A transformação digital é um processo em permanente dinâmica, de corrida contra a concorrência, logo as empresas têm de estar em permanente autodesafio, garantindo que se questionam permanentemente no sentido de perceberem se estão a tirar o máximo partido do digital.
Acrescentar software a um processo obsoleto não é digitalizar, como referem os especialistas. Há que reinventar o processo por completo de modo a que a organização possa tirar partido de todas as novas possibilidades oferecidas pelas novas tecnologias.
Isto é reconhecido na revista online Grande Consumo, por Tiago Oom, diretor da REDUNIQ, marca especialista em soluções de pagamento físicos – TPA e pagamentos online, que afirma que “o impacto da pandemia veio provar a urgente necessidade dos negócios darem o próximo passo na digitalização da sua atividade, por forma a tornarem-se mais resilientes”.
De modo a ajudar os negócios a entrar na era da digitalização, a rede de aceitação de cartões lançou o REDUNIQ Easy, um TPA gratuito que o responsável “acredita poder vir a ser um contributo para o acesso à digitalização de pagamentos para muitos negócios portugueses”, uma vez que “vai oferecer aos negócios portugueses uma resposta adaptada à sua realidade, não descurando a garantia de uma melhor experiência de aceitação de pagamento, agilizando o seu processo de transição digital e, ao mesmo tempo, permitindo-lhes acompanhar as atuais exigências dos novos consumidores, que cada vez mais procuram simplicidade, comodidade e segurança no ato de pagamento”.
Este REDUNIQ Easy difere de outras soluções da REDUNIQ, como uma solução de um terminal de pagamentos automático (TPA) standard ou o REDUNIQ Smart (um TPA Android contactless), nomeadamente, pelo “target” que esta pretende atingir, neste caso, os pequenos comerciantes ou quem quer ter um custo fixo e controlado e que não demonstra necessidade de usufruir de uma solução mais complexa, ou outros negócios que ainda não apostaram numa solução de pagamentos além do numerário.
Ao nível das vantagens para o comerciante que adere ao REDUNIQ Easy, Tiago Oom destaca a simplicidade aportada por esta solução, que, “por um valor fixo mensal de apenas 19,99 euros, permite a aceitação de pagamentos por via de um terminal de pagamentos de cartões de crédito e débito, nacionais e internacionais, que inclui, além do terminal, 50 transações ou 1.500 euros em compras por mês”.
Para além disto, o REDUNIQ Easy inclui ainda a tecnologia de conversão de moeda DCC, que permite aos clientes estrangeiros pagar com cartão na sua moeda de origem, bem como o acesso dos negócios a uma área do comerciante, onde é possível consultar as transações, documentos financeiros e outras informações para melhor gerir os pagamentos.
Nesta vaga de inovação trazida pela REDUNIQ, o terminal Easy é apenas um dos capítulos. Como referimos, o TPA Android REDUNIQ Smart com tecnologia contactless e que permite, igualmente, a incorporação de apps para uma gestão mais eficaz de universos tão diferentes como a faturação ou o marketing, vem colocar os negócios na rota das novas necessidades dos consumidores portugueses que, como notam os últimos estudos, já se renderam às transações sem contacto.
Segundo o mais recente relatório REDUNIQ Insights, os pagamentos contactless representam já mais de 40% do total da faturação dos negócios portugueses.
Como se percebe de tudo o que referimos ao longo deste artigo, o impacto da pandemia no processo de transformação digital a que assistimos, veio provar a urgente necessidade dos negócios darem o próximo passo na digitalização da sua atividade, por forma a tornarem-se mais resilientes e competitivos, resistindo de forma mais consistente às quebras de consumo e sem exigir investimentos financeiros avultados, como é exemplo o caso das soluções de pagamento digitais da REDUNIQ.
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