É interessante ver a colagem da Dynabook à marca que lhe deu corpo e alma, a Toshiba. Se nos primeiros modelos só os mais atentos percebiam as semelhanças, nos mais recentes até um mostra a proveniência. E isso só pode ser positivo para o Dynabook Satellite Pro C50.
Assim de repente, Satellite Pro faz-nos logo vibrar de emoção, mas podem acalmar-se. Este C50 é um modelo para escritório e trabalho considerado normal. Com placa gráfica 620 integrada, não serve os gamers ou os designers. Mas com uma bateria que aguenta, se ligado em WLAN, quase 10 horas, então percebemos-lhe o desígnio.
A máquina
Com um chassis de plástico num bonito azul escuro com tratamento mate, e por isso pouco amigo das dedadas, este Dynabook Satellite Pro C50 é um modelo 15,6” com processador Intel i5-8250U, ou seja, três gerações mais antigo que os mais recentes 11ª, e com 8GB de RAM soldadas na placa e sem possibilidade de upgrade.
De repente, parece uma máquina antiga e, na verdade, não podemos compará-la com modelos que já estão equipados com os mais recentes dos componentes.
Para quem serve este Dynabook Satellite Pro C50
Vamos, porém, perceber-lhe os pontos fortes e um deles é, exactamente, a certeza que o Dynabook Satellite Pro C50 está preparado para trabalho árduo, das 9 às 5 no escritório com mais bateria ainda para um serão a fazer um balanço no excell.
Pode também servir, e muito bem, o júnior que precisa de um PC que o ajude na telescola sem problemas de um mau wi-fi e que realize os trabalhos de casa de todas as disciplinas.
É também a porta de entrada da Dynabook que estão apontados para o mercado empresarial, apresentando quase sempre soluções de segurança acima da média, mas a preço pouco concorrencial.
O ecrã IPS FHD tem resolução 1920×1080 com 141 PPI, ou seja, pouco brilhante mesmo que com cores realistas e definidas. Não será o melhor modelo para se trabalhar numa esplanada e sob a luz do dia, mas é mate, o que me agrada.
Conectividade
Este é um dos pontos muito a favor do Dynabook Satellite Pro C50: temos porta HDMI, três USB 3.2 Gen1 (2x Tipo A e 1x Tipo C). Esta porta Tipo C serve também para recarregar, mesmo que venha um AC incluído, e também serve como Display-Port. Para recarregar por USB temos que ter um “brick” com, no mínimo, 45W.
Temos ainda uma porta WLAN, fantástico para ligar ao router ou a um powerline e ultrapassar os problemas do WiFi fraco, e um leitor de cartões MicroSD. Não entendo como não é um de tamanho normal, mas pelo menos existe, prática cada vez mais rara nos novos modelos. E, claro, o combo áudio in/out via 3,5mm.
Quero salientar que com o USB-C e o HDMI, este C50 passa a ter duas conexões vídeo o que pode dar muito jeito para algumas situações.
Funcionalidade
O teclado completo, deste Dynabook Satellite Pro C50, tem um curso pequeno, o que não agrada a toda a gente, e é até silencioso. Pena não ser retro-iluminado o que, neste corpo escuro, pode complicar a tarefa em ambientes debilmente alumiados (gostaram?).
Por outro lado, o trackpad é muito grande e muito preciso e que dá perfeitamente conta do recado na falta de um rato.
O Dynabook Satellite Pro C50 aquece pouco mas, de repente, faz soar o alarme quando a ventoinha arranca do nada. Depois para, mas ficamos sem saber o porquê, visto que acontece quando estamos a realizar a mesma tarefa, como escrever um texto.
Quanto ao som, enfim, não é alto, não é grave e não entusiasma. Serve para o mais comum, incluindo as chamadas de conferência.
Todos estes limites têm um lado positivo: a duração da bateria. Como anunciei na abertura, consegui quase 10 horas de fluxo ininterrupto com tarefas básicas como, por exemplo, fazer o download de um DCP com 81GB e que demorou mais que isso.
Conclusão
O Dynabook Satellite Pro C50-E não é um exemplo de modernidade. Pelo contrário, foi montado com muito hardware que já tem uns anos o que explica alguma falta de “stamina” quando o puxamos graficamente.
Mas é um modelo honesto e bem construído, ideal para quem trabalha muitas horas de seguida, pois a bateria nunca mais acaba.
Quando se encontra um ponto negativo, surge um positivo para reequilibrar, por exemplo a falta de brilho do ecrã, mas duas saídas vídeo por HDMI e USB-C.
A grande vantagem é ter WLAN para ligar uma RJ45 e ser robusto, com um ecrã de tamanho ideal para os trabalhos de casa ou para documentos Office.
Ver vídeos é possível, claro, mas o ecrã pode escurecer as cenas e o som é fraquito.
Em suma, é óptimo para escritório porque, sabemos bem, a marca que o assina sempre soube trabalhar esse segmento. O preço é bastante interessante.
Preço: 614€
A nossa análise
Dynabook Satellite Pro C50-E
O Dynabook Satellite Pro C50-E não é um exemplo de modernidade. Pelo contrário, foi montado com muito hardware que já tem uns anos o que explica alguma falta de “stamina” quando o puxamos graficamente. Mas é um modelo honesto e bem construído, ideal para quem trabalha muitas horas de seguida, pois a bateria nunca mais acaba.
Classificações
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Design
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Características
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Utilização
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Produtividade
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Autonomia
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Preço
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