A Xiaomi é uma das maiores fabricantes de smartphones à escala global, tendo finalmente entrado para o TOP3 na Europa Ocidental no último trimestre.
No entanto, existem alguns “pequenos” detalhes que tem deixado os seus fãs cada vez mais frustrados:
- Inundação dos mercados com smartphones
- Caótica estratégia de nomes
É verdade que o seu vasto portefólio consegue garantir que têm o smartphone perfeito para praticamente todo o tipo de utilizador, garantindo sempre preços muito competitivos.
Mas, analisando o percurso da gigante chinesa em 2020, ficamos com uma grande questão, “Quando é que passam a ser demasiados lançamentos?“
Este vídeo publicado pelo respeitado canal TechAltar no YouTube consegue-nos explicar de forma extremamente simples e sucinta o Porquê desta estratégia. Para a nossa surpresa, tudo fica a fazer sentido após veres o vídeo!
Xiaomi já lançou 32 smartphones em 2020
Entre as suas várias marcas – Xiaomi, Redmi e POCO – a fabricante chinesa já lançou mais de 30 smartphones apenas este ano. Ou seja, seguem em 2020 com uma alucinante média de 3 smartphones por mês, quase 1 smartphone por semana!
Este número inclui apenas os lançamentos “principais”, excluindo pequenas variantes ou modelos destinados a diferentes regiões. A imensa quantidade de smartphones poderia justificar as dificuldades na escolha dos seus nomes, mas esse não parece ser o problema.
De facto, após vermos a teoria abordada no vídeo, parece mesmo que não existe um problema. Em vez disso, tudo indica ser simplesmente a estratégia de prioridades da Xiaomi, que segue uma direção totalmente oposta das suas grandes rivais.
A grande prioridade é Agilidade e não a Consistência
A explicação para esta caótica seleção de nomes e lançamento de smartphones com especificações praticamente iguais é muito simples.
Tal como realça o TechAltar, as empresas têm de encontrar o equilibro perfeito entre dois conceitos: Consistência e Agilidade. No entanto, sendo eles dois conceitos totalmente opostos, o equilíbrio entre ambos é praticamente impossível de alcançar.
Consistência
A maioria das grandes fabricantes (Apple, Samsung, Huawei, etc.) apresenta habitualmente um maior foco na consistência do seu portefólio, mantendo calendários de lançamento fixos e séries de smartphones concretas.
Desta forma os utilizadores conseguem facilmente saber quando irão ser lançados novos modelos e quais as características gerais de cada um deles de acordo com o seu nome (segmento de mercado).
Agilidade
A agilidade, ainda que extremamente importante, acaba por não se apresentar como principal prioridade para a maioria das grandes fabricantes.
No entanto, esta é claramente a prioridade da Xiaomi, assim como da Realme, que tem seguido à risca as estratégias da sua grande rival.
Neste conceito, o principal objetivo é conseguir reagir de forma rápida e eficaz a todas as alterações que acontecem no mercado, tanto a nível global como regional.
Em prática, acaba por ser lançado um novo modelo ou variante de acordo com pequenas alterações apresentadas pela concorrência em determinado mercado. Quando esta é a prioridade de uma fabricante, a nomenclatura dos seus smartphones deixa de ser criada de forma lógica.
A mentalidade perfeita para quem compra um smartphone Xiaomi
Tendo em consideração todas as informações destacadas no vídeo, especialmente a teoria que aponta para o facto da Xiaomi focar-se na agilidade do seu portefólio, tudo começa a fazer mais sentido.
Claramente, os nomes escolhidos para os seus smartphones não seguem nenhuma linha de pensamento lógico, sendo até possível que sejam escolhidos com base no que os utilizadores procuram em determinado mercado.
Por isso, sempre que estiveres à procura de um novo smartphone da Xiaomi, esquece os seus nomes. Não importa se é “Xiaomi Mi”, “Redmi”, “POCO”, “Mi Note” ou Redmi X qualquer coisa.
Em vez disso, tem em consideração apenas aquilo que procuras em específico e quanto estás disposto a gastar.
Como escolher o Xiaomi perfeito em 8 passos
Para conseguires filtrar o infindável portefólio de smartphones da gigante chinesa, responde a estas simples perguntas e vais rapidamente perceber que a confusão dos nomes deixa de fazer sentido.
- Qual é o teu orçamento?
- Utilização principal do smartphone? (Jogos, produtividade, consumo multimédia, etc.)
- Gostas de realizar sessões fotográficas com o teu telemóvel?
- Qual o mínimo de autonomia que te vai satisfazer?
- Preferes uma construção em plástico, alumínio ou vidro?
- Vais querer fazer pagamentos sem fios?
- Onde preferes posicionado o leitor de impressão digital?
- Equilíbrio perfeito entre ecrã LCD/AMOLED e Taxa de atualização(60Hz/90Hz/120Hz)?
Com a Xiaomi, tudo se resume a fazer todos os possíveis para responder a toda e qualquer alteração de mercado, refletindo-se no número de smartphones lançados.
Outros artigos interessantes:
- iPhone 16: a compra inteligente e o melhor presente para este Natal (menos de 1000 euros)
- Fraude empresarial em Portugal aumenta 19%
- Promoções de Janeiro na PlayStation Store: descontos até 75%
via: TechAltar