Durante esta semana, surgiram as primeiras indicações de que a Huawei estaria a ponderar uma possível venda da sua subsidiária Honor num negócio multi-milionário.
Agora, esse negócio foi confirmado oficialmente pela Huawei através de um comunicado de imprensa. Esta decisão foi aparentemente tomada por dois motivos principais e, como resultado de um único problema.
O problema já é bem conhecido de todos, as sanções dos Estados Unidos à Huawei, causando grandes quebras no sucesso dos seus vários negócios.
Quanto ao motivo, como resultado do ataque dos Estados Unidos, a gigante chinesa precisa de garantir um grande encaixe financeiro para poder “sobreviver” mais algum tempo.
Huawei “abre mão” da Honor e garante a sua sobrevivência
Além de ter garantido um encaixe financeiro multi-milionário, a Huawei conseguiu também garantir a sobrevivência da sua, até agora, subsidiária.
Visto que após este negócio a Huawei não terá nenhum tipo de participação na Honor, a marca deixará de ser afetada pelas restrições impostas pelos Estados Unidos.
Assim, tudo indica que a partir de 2021, veremos chegar ao mercado os primeiros smartphones desenvolvidos exclusivamente pela Honor e com suporte para aplicações/serviços Google.
No negócio já oficializado, fica também a garantia de que a nova “dona” da Honor irá manter todos os seus funcionários e elementos da gestão, para que a transição seja o menos turbulenta possível.
No entanto, é possível que esta venda venha ainda a dar muito que falar, não só pelos cerca de 3,2 mil milhões de euros envolvidos, mas também pelo conglomerado responsável pela compra.
Um dos envolvidos é o governo de Shenzhen, o que vai certamente acabar por levantar várias questões sobre a proximidade da fabricante com o governo chinês.
Outros artigos interessantes:
- Google resolve problema para quem muda de iPhone para Android
- Qualcomm em maus lençóis: Gigantes procuram alternativas para modems 5G
- iPhone 16: a compra inteligente e o melhor presente para este Natal (menos de 1000 euros)
via: GSM Arena