No início do mês a Huawei surpreendeu tudo e todos, ao confirmar os rumores que apontavam para a venda da totalidade da sua subsidiária, Honor.
O negócio envolveu muitos milhares de milhões de euros, facilitado por um grupo de empresas chinesas, onde está integrado o governo de Shenzhen.
Obviamente, esta decisão por parte da gigante chinesa foi forçada pelas inúmeras restrições impostas pelo governo dos Estados Unidos, que tem vindo a “sufocar” a fabricante chinesa durante todo o ano.
Durante um evento interno, o fundador da Huawei — Ren Zhengfei — revelou que a venda foi necessária devido à grande pressão que sofrem no segmento dos smartphones pela falta de acesso a produtos técnicos essenciais.
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Fundador da Huawei afirma que a Honor será a sua maior rival em breve
O fundador da Huawei revelou ainda que teria sido possível ultrapassar estas dificuldades e manter controlo da Honor, mas decidiu que a venda seria a melhor resolução para todos. Esta foi a única solução que garantia que todos os funcionários da Honor e respetivos distribuidores não iriam perder os seus trabalhos.
Ren Zhengfei voltou-se depois para o governo dos Estados Unidos, afirmando que depois de várias ondas de ataques contra a Huawei, ficou claro que os políticos norte-americanos estão decididos a matar a Huawei, não apenas “punir”.
Finalizando o seu discursos, o fundador da Huawei revelou o seu desejo em ver a Honor tornar-se na sua maior rival num futuro próximo. Mais ainda, afirmou que os funcionários da marca deverão manter-se mais motivados que nunca, tendo como objetivo principal ultrapassar a sua antiga “marca mãe”.
Ainda que esse possa ser um futuro bastante provável, não deverá acontecer durante os próximos tempos. No trimestre passado, a Honor contabilizou apenas cerca de 26% do total de vendas a Huawei.
No entanto, caso consigam começar já em janeiro a lançar novos smartphones na Europa com suporte para serviços Google, esses números poderão crescer exponencialmente.
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via: Mobile World Live