O rápido desenvolvimento das tecnologias digitais tem motivado o crescimento e a necessidade por trabalhadores remotos e em movimento. Antes da pandemia da COVID-19, previa-se que o número de trabalhadores remotos fosse aumentar para 1.87 mil milhões em 2022, representando 42.5% da força de trabalho global – a mudança temporária para regimes de trabalho remoto a que muitas empresas foram obrigadas acelerará certamente esta tendência. A saúde não é exceção. Antecipa-se que o mercado global de soluções móveis de saúde cresça 25% por ano e que em 2025 valha 81 milhões de dólares.
A omnipresença do mobile fez com que a maioria das organizações de saúde definissem uma estratégia especifica para este tipo de formato. Contudo, a natureza acelerada da inovação tecnológica, em combinação com a explosão de tráfego de dados que se tem verificado, implica que estas estratégias tenham de ser constantemente revistas no sentido de atender aos desafios de segurança enfrentados pela força de trabalho remota. Neste panorama, a dynabook destaca-se enquanto marca que dispõe de soluções como a Mobile Zero Client, útil à proteção de dados de um dispositivo, independentemente da sua localização.
Perceber os riscos
A crescente utilização de dispositivos móveis facilitou o acesso a informação do paciente, melhorando o fluxo de trabalho. Contudo, além das vantagens desta modalidade de trabalho, é importante que os profissionais de saúde ligados à IT tenham presentes também os riscos que a mesma comporta. A área da saúde é uma significante produtora de dados, sejam estes expressos em relatórios de pacientes ou, mais recentemente, informações sobre dispositivos de monitorização IoT. Esta quantidade de dados em constante crescimento confere aos cibercriminosos uma boa oportunidade para prejudicar profissionais de saúde.
As organizações de saúde podem mitigar esta ameaça através do investimento em recursos humanos e em dispositivos. De acordo com uma pesquisa recente feita com leitores da Health Business, conduzida para a dynabook, apenas 18% dos profissionais de saúde disseram ter da sua empresa alguma formação em segurança de dados, enquanto 12% afirmam que a formação não é obrigatória e a adesão é fraca.
Com os ciberataques a aumentar em mais de 350% anualmente, é imperativo que se priorize a formação direcionada para práticas de cibersegurança. Esta é uma questão particularmente urgente, especialmente a meio do stress e confusão despoletadas pela pandemia, com 80% dessas ameaças a utilizar o vírus como tema das suas mensagens.
Proteger a força de trabalho móvel depende também da obtenção de segurança ao nível do dispositivo. Trabalhadores de terreno devem estar equipados com dispositivos robustos que os possam proteger contra ciber-riscos. Por exemplo, dispositivos com funcionalidades biométricas avançadas e capacidades de armazenamento de credenciais baseadas em hardware permitem uma maior proteção contra o roubo de passwords ou de acesso.
Eliminar a ameaça
Trabalhar a partir do mobile cria uma larga infraestrutura de dispositivos que tem de ser gerida. Soluções como a Mobile Zero Client garantem proteção contra perda de dados e acessos não autorizados, independentemente da localização do dispositivo. Estas ferramentas eliminam a ameaça ao nível do dispositivo ao retirar as informações do mesmo quando não estiverem em utilização. Dados que se encontrem sob armazenamento central estão melhor protegidos na eventualidade de o dispositivo se perder, podendo ser acedidos com maior segurança em tempo-real, mesmo quando profissionais de saúde estão a visitar pacientes em localizações secundárias.
Nesta era de rápida inovação, soluções como estas podem adquirir um valor inestimável para os profissionais de saúde, nomeadamente na criação de estratégias progressivas de segurança móvel. Com tecnologias como o 5G e a IoT a tornarem-se cada vez mais comuns, os desafios de segurança vão crescer. Alcançar o equilíbrio entre mobilidade, segurança e produtividade em estratégias de segurança é crucial para todas as organizações.
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