Portugal ocupa em 2018 a 29ª posição no Global Talent Competitiveness Index (GTCI), o maior índice global de talento mundial, que resulta de um estudo realizado em 119 países. Este relatório, que conta com o contributo decisivo do Grupo Adecco. Lisboa ocupa o 19º lugar entre as 90 cidades analisadas, merecendo igual destaque pela positiva.
Portugal passa assim a integrar o importante primeiro quartil do índice, ultrapassando congéneres sul europeus como a Espanha (que passa a ser 31ª), Itália (36ª classificada) e Grécia (42ª). Na liderança (agora reforçada) está a Suíça, seguida por Singapura e Estados Unidos. De salientar ainda que o restante top 10 é composto unicamente por países europeus, nesta ordem: Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Reino Unido, Holanda e Luxemburgo.
De acordo com índice atual, Portugal apresenta melhores classificações no que respeita à tolerância a minorias e emigrantes, qualidade de vida, publicação de artigos em revistas científicas, sistema de pensões e diferença salarial entre homens e mulheres. Na outra face da moeda, surgem variáveis como o ensino secundário, a facilidade de mudança, as exportações de elevado valor, a colaboração entre organizações, o enriquecimento intelectual e a gestão profissional.
“A Adecco tem o maior prazer em contribuir de forma marcante nesta iniciativa, que este ano permite classificar o talento mundial de acordo com critérios tão importantes como a diversidade e a retenção de talentos nos países que fazem parte da amostra. Este ano fica bem presente a importância deste fator e do seu papel crítico na definição de políticas de talento e estratégias de inovação, bem como os custos da diversidade na medida em que há uma falta de preparação das pessoas para colaborar com outros que sejam diferentes de si”, salienta Carla Rebelo, Diretora Geral da Adecco Portugal.
Neste panorama “é motivo de enorme interesse observar a forma como Portugal continua a trabalhar para superar algumas barreiras, bem como o papel que as empresas devem ter para a sua integração, algo que de resto vem justificar esta subida de duas posições e a consequente ascensão ao topo deste importante ranking mundial”, conclui.
Os países estão a competir globalmente para fazer crescer o melhor talento, atrair as skills de que necessitam e reter os trabalhadores que contribuem para a competitividade, inovação e crescimento. Nesse sentido, procuram implementar políticas económicas e sociais que o facilitem, pelo que os governos, empresas e diversas outras partes interessadas precisam de instrumentos quantitativos que possam informar as suas decisões e ajudá-los a elaborar e implementar melhores políticas em áreas como a educação, o emprego e a imigração.
O GTCI é um relatório anual de benchmarking que mede e classifica 119 países e 90 cidades com base na respetiva capacidade para crescer, atrair e reter talento. Publicado pela primeira vez em 2013, o GTCI fornece uma riqueza de dados e análises que ajuda os responsáveis pelo processo de tomada de decisão a desenvolverem estratégias de talento, a superarem as incompatibilidades de talento e tornarem-se mais competitivos no mercado global.
Ao combinar a pesquisa académica e os conhecimentos da escola de negócios internacional INSEAD com a experiência e a perspetiva de negócios do Adecco Group e da Tata Communications, a aprendizagem e os exemplos disponibilizados pelo índice GTCI 2018 permitem dar resposta a algumas questões fundamentais sobre diversidade e colaboração em sociedade e visam fomentar ainda mais o debate e acelerar a mudança.
Todas as informações sobre o GTCI 2018 podem ser consultadas aqui.
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