A Samsung anunciou a retirada do mercado dos novos Galaxy Note7. Na origem da drástica decisão estão explosões ocorridas na bateria durante os carregamentos. O aparelho que chegava às lojas dia 9 de setembro em Portugal já não verá a luz do dia.
Todos os dispositivos já na posse dos consumidores noutros países serão recolhidos e a marca coreana decidiu pura e simplesmente não avançar para a venda de um smartphone que era aguardado com muita expetativa.
Este é um rude golpe para a Samsung, que já tinha anunciado que o Galaxy Note 7 tinha esgotado em Portugal apenas no período de pré-venda. De acordo com a marca, foram detetadas 35 explosões causadas por baterias defeituosas. Não é claro se a Samsung se irá limitar a identificar as baterias defeituosas e mais tarde colocar o smartphone em venda, mas é pouco provável que tal aconteça, uma vez que o nome Note7 tornou-se sinónimo de problemas.
O comunicado na íntegra
“A Samsung está empenhada em produzir produtos da mais alta qualidade e tomamos cada relatório de incidente de nossos estimados clientes muito a sério. Em resposta a casos recentemente relatados do novo Galaxy Note7, realizámos uma investigação minuciosa e encontrámos um problema de célula de bateria.
Até à data (a 1 de setembro), houve 35 casos que foram relatados globalmente e estamos atualmente realizando uma inspeção completa com os nossos fornecedores para identificar quais as baterias afetadas que possam já estar no mercado. No entanto, porque a segurança dos nossos clientes é uma prioridade absoluta na Samsung, paramos as vendas do Galaxy Note7.
Aos clientes que já possuem dispositivos Galaxy Note7, nós substituiremos voluntariamente seu dispositivo atual com um novo nas próximas semanas.
Reconhecemos o inconveniente que isto possa causar no mercado, mas fazêmo-lo para garantir que a Samsung continua a oferecer produtos da mais alta qualidade aos nossos clientes. Estamos a trabalhar estreitamente com os nossos parceiros para assegurar que a experiência de substituição é tão conveniente e eficiente possível”.
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