A Facebook e a Google já o faziam, mas agora também a Apple resolveu dar uma recompensa a quem conseguir detetar falhas de segurança nos seus produtos. Mas há uma diferença. A empresa fundada por Steve Jobs não abriu o programa a todos e convidou 20 especialistas para aquela que é uma verdadeira competição. Aquele que conseguir crackar um iPhone ou um iPad ou um Mac pode levar para casa 200 mil dólares.
De acordo com a Reuters, os especialistas escolhidos foram os mesmos que já tinham colaborado com a Apple em questões de segurança, mas na altura devem tê-lo feito com uma tarefa normal. Agora é diferente, uma vez que esta é uma verdadeira competição.
Os 20 hackers que entraram no programa têm um prémio gordo no horizonte. O que a Apple pretende é que os mesmos sejam capazes de encontrar falhas de segurança nos seus produtos e a competição tem várias categorias.
Mas o prémio maior – os tais 200 mil dólares – vai para quem descobrir falhas que possam contornar o programa que permite contornar o software que impede a abertura de apps não autorizadas pela marca quando o iPhone é ligado.
Uma vez mais, a grande preocupação da Apple é manter o controlo total sobre o seu ecossistema, tentando evitar a todo o custo a entrada de lojas que não a oficial nos seus produtos.
A Apple optou por manter esta seu programa restrito a apenas vinte hackers, mas o Facebook, a Microsoft a Google – entre outros – têm uma visão diferente e o seu programa de descoberta de falhas de segurança é aberta a todos. O Facebook foi quem mais dinheiro distribuiu pelos “piratas”, qualquer coisa como 4 milhões de dólares, dos quais 10 mil foram entregues a um miúdo finlandês de apenas 10 anos, por ter descoberto uma falha no Instagram.
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