Apesar de a maioria dos indivíduos ver com bons olhos os avanços da viatura conectada, persistem ainda alguns medos entre os automobilistas portugueses. O receio pela própria segurança (25%) e a apreensão de deixar de controlar o veículo (25%) são as principais inquietudes perante a viatura conectada. Estas são conclusões do Observador Cetelem que, no seu mais recente estudo, procura saber quais os novos desafios do mercado automóvel.
Além das preocupações relacionadas com o controlo e a segurança dos novos automóveis, muitos portugueses receiam a utilização que pode ser feita das informações comunicadas pelo veículo (23%). São também numerosos aqueles que associam à viatura conectada um risco suplementar de avaria (18%) e os que temem que as funcionalidades do seu carro sejam rapidamente ultrapassadas (7%). Apenas 4% dos automobilistas portugueses receiam deixar de sentir o prazer da condução; a percentagem mais baixa dos 15 países analisados pelo Observador Cetelem.
«As novas tecnologias vieram permitir que o condutor consiga enfrentar situações de condução difíceis, até mesmo perigosas, graças sobretudo aos numerosos sistemas de assistência. E no entanto, paradoxalmente, a segurança constitui a principal inquietude dos automobilistas face à viatura conectada», declara Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem.
Tal como em Portugal, também no resto do mundo a viatura conectada suscita ainda alguns receios: 37% dos automobilistas mundiais admitem sentirem-se inquietos perante os progressos do automóvel. Essa percentagem chega mesmo aos 54% nos Estados Unidos e aos 46% em França. Entre os principais motivos de preocupação está, mais uma vez, o medo de não controlar totalmente o veículo (24%) e a desconfiança sobre a utilização que poderá ser feita dos dados transmitidos (22%).
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