Vai mesmo avançar! O Hiperloop concebido por Elon Musk começa a ser construído no próximo ano e a primeira linha experimental deverá arrancar nos Estados Unidos em 2018 ou 2019. O comboio supersónico permitirá alcançar velocidades da ordem dos 1200 quilómetros por hora e… poderá vir a ser gratuito.
Verdadeiramente, quando dizemos Hyperloop não estamos a falar de um comboio mas de um sistema de transporte composto por cápsulas impulsionadas por ar comprimido abastecido através de energia solar e de baterias de longa duração.
Quando em 2013 Elon Musk anunciou os planos visionários deste novo meio de transporte terrestre, afirmou que o mesmo seria open source, ou seja, sem direitos reservados. Colocou assim o desafio a toda a comunidade para que a invenção saísse do domínio da ficção científica para a realidade. E a verdade é que foram pelo menos duas as empresas que se formaram para levar a bom porto o desafio. As duas são norte-americanas e ambas se chamam Hyperloop: A Hyperloop Technologies Inc e a Hyperloop Transportation Technologies. A segunda parece ser a que está mais avançada.
Com efeito, a Hyperloop Transportation Technologies (HTC) já está a fazer os planos finais e a construção do sistema começará no próximo ano. Cada cápsula terá uma capacidade para 28 passageiros distribuídos em duas áreas – negócio e economia – que terão uma viagem “cómoda” e “segura” e que sentirão uma pressão “reduzida”.
Depois, será a vez de meter mãos à obra para a construção da primeira linha experimental. Será no Texas e deverá estar pronta entre 2018 e 2019. Então se verá se a ideia de Elon Musk é viável. Os engenheiros consideram que sim. Não apenas será viável como terá custos relativamente baixos e está já em conversasões com investidores para implementar o sistema também em Espanha e tem a China como mercado prioritário
Em declarações ao jornal espanhol ABC, o director-geral da Hyperloop Transportation Technologies afirma que apesar de o projecto implicar a construção de tubagem especial e de grandes dimensões, a construção da infraestrutura será mais barata do que os caminhos de ferro. E, além do mais, gerará mais energia do que aquela que consumirá pelo que a sua operação será sempre – afirma – rentável.
Tão rentável que Dick Ahlborn antevê que o custo do bilhete será muito barato ou mesmo que as viagens possam vir a ser gratuitas, uma vez que há modelos de negócio que não vão buscar o lucro aos consumidores finais, afirmou dando o exemplo da Google e do Facebook.
Fonte ABC via Observador
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