Um estudo, encomendado pela Samsung Mobile Europe, revela que os europeus demoram em média pouco menos de 45 minutos por dia na viagem de e para o trabalho, o que significa que gastam anualmente o equivalente a mais de sete dias completos nesse trajeto. No caso dos Portugueses este número é um pouco inferior andando na ordem dos 42 minutos num trajeto sem precalços.
À medida que os dias ficam mais curtos e o clima de inverno começa a fazer-se sentir, dos mais de 40% de passageiros pendulares portugueses que usa regularmente os transportes públicos para as suas deslocações diárias, cerca de 54% procura formas inovadoras para transformar este tempo “improdutivo” em algo que se deseje, que lhes ofereça bastante ação e entretenimento e que permita quebrar o ciclo de tédio e os ajude a sentirem-se motivados para a viagem, ou seja, transformar estas deslocações em períodos produtivos.
Esta investigação encomendada pela Samsung Mobile Europe revela que o tempo médio para este tipo de trajeto pendular varia consideravelmente em toda a Europa, com os belgas a registarem o trajeto diário mais demorado (52 minutos e 48 segundos) e os trabalhadores no Reino Unido a apresentarem o trajeto diário mais rápido (36 minutos e 53 segundos).
TEMPOS DE DESLOCAÇÃO MÉDIOS EM CADA PAÍS EUROPEU | |
Bélgica 52,80 minutos | Suíça 42,36 minutos |
Itália 51,89 minutos | Polónia 41,86 minutos |
Espanha 51,63 minutos | Portugal 41,80 minutos |
Grécia 49,40 minutos | Roménia 41,36 minutos |
Áustria 47,51 minutos | Alemanha 39,62 minutos |
Holanda 42,50 minutos | Reino Unido 36,88 minutos |
Embora a maior parte dos passageiros inquiridos conduza regularmente (61% a nível Europeu e 67% no caso de Portugal), os transportes públicos são uma necessidade para muitos Portugueses sendo que 13% se deslocam de comboio, 9% de metro e 18% de autocarro. Ao nível Europeu estes números são mais elevados e cada vez mais passageiros pendulares recorrem ao transporte público. Os belgas e os italianos revelaram ser os mais propensos a viajar de comboio de e para o trabalho (23%), ao passo que os polacos preferem usar o autocarro (37%).
Para se entreterem durante as suas viagens pendulares entre casa e o trabalho, os europeus recorrem em grande parte à música sendo os Portugueses quem mais ocupa o tempo desta forma (79%). No entanto, uma razoável proporção de trabalhadores desperdiça este tempo precioso, dedicando-se simplesmente à observação de pessoas (23%) ou não fazendo efetivamente nada (10%) durante o período de viagem.
Tiago Flores, Diretor de Marketing de Produto da Samsung Portugal: “Com mais de 150 milhões de europeus a deslocarem-se diariamente entre casa e o trabalho, o número acumulado de ‘dias perdidos’ rapidamente atinge anos de tempo perdido – se tivéssemos de contabilizar todo esse tempo de deslocação desperdiçado na Europa, seria necessário recuarmos 13 mil anos.”
Os trabalhadores pendulares modernos têm demorado algum tempo a adotarem a tecnologia como forma de se manterem entretidos durante as suas viagens, tendo apenas uma mão cheia de pessoas recorrido aos seus tablets (2%) ou computadores portáteis (3%) durante o período de 45 minutos que os separa entre o trabalho e casa.
“Portugal mostra efetivamente ser um país tecnologicamente avançado e aqui vemos uma grande diferença quando 18% dos inquiridos utiliza o seu tablet nas suas deslocações. Hoje, e mais do que nunca, os trabalhadores pendulares podem maximizar os sete dias que gastam por ano na deslocação de e para o trabalho, graças às tecnologias cada vez mais avançadas e que oferecem conteúdos cada vez mais interessantes”, acrescenta Tiago Flores.
A tecnologia pode ser o complemento ideal para qualquer deslocação entre casa e o trabalho durante o frio do inverno, oferecendo aos portugueses o motivo para escaparem para um mundo diferente sempre que viajam de e para o trabalho. Por outro lado, permite-lhes ignorarem os maiores desconfortos nas suas jornadas entre os quais se incluem os atrasos (25%), o som elevado da música ouvida pelos outros passageiros (20%) ou mesmo as pessoas que gostam de falar num tom mais elevado nos transportes públicos (16%).
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