Acordara com aquele pensamento fixo de que, no amor, nada é nunca “preto no branco”. Amor que se preze tem que ter paleta de cores infinitas e variadas. Era Menina de acreditar que linearidade é coisa que não combina com amor, pois amor é montanha-russa, com todos os altos e baixos que lhe conferem toda a emoção necessária para que [sobre]VIVA. “Amor, senhoras e senhores, é correr risco. É confiar mesmo quando, por confiar em demasia, o coração já foi repetidamente partido”, diria a Menina árdua defensora dos afetos à flor da pele. Afinal, se não nesta havia motivo para seguir confiando… claro de que não era amor!
Aprendera a duras penas que a vida ficava menos difícil [ notem que não digo “mais fácil”] quando se aprende a ver a vida da perspectiva do copo “meio cheio” em detrimento do “meio vazio” e que errar é parte imprescindível [e da qual não se pode fugir nunca] de todo processo de aprendizagem que a vida nos oferece TODO-SANTO-DIA, cabendo a cada um de nós escolher entre aprender com os erros ou deixar que tudo [inclusive os deslizes] tenha sido em vão. E no amor [ah! o Amor, esse inebriante e inexorável sentimento]… Amor sem erro é coisa de novela. E de novela ruim, diga-se! Afinal, novela boa tem que ter inesperadas reviravoltas, senhoras e senhores.
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Querido Diário,
Romântica incorrigível que sou, procuro fazer com que toda a gente já saiba deste meu “defeito” e que ele se propague mundo a fora. Mas se tem uma bandeira que me sinto na obrigação de erguer hoje é a da paz, que amor sem paz é guerra. Desejo que o amor se sobreponha sempre, mas que ele não seja nunca usado como “desculpa esfarrapada” para encobrir erros. Não. Nunca!
Que seja ele [o amor] a vertente das certezas neste mundo repleto de tantas dúvidas. Que o amor nos faça ver o mundo com os olhos de criança sapeca, que tem curiosidade em subir naquela árvore mais alta do quintal do vizinho… e sobe, mesmo sabendo que pode cair e se arrebentar todo. Que sentir a necessidade de experimentar o novo, mesmo que haja riscos, não deve ser o nosso “pecado”.
Até podemos errar nas lições diárias que a vida nos dá, vez ou outra. Errar é humano. Saber reconhecer as próprias falhas é o que diferencia um bom de um mau caráter.
Com amor, a Menina ♥
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E no meio das agruras quotidianas, eis que a Menina rezava para que os deuses do amor ouvissem o seu apelo. Rezava pelo amor alheio e o fazia porque é da turma que torce pelo amor e acredita em dias melhores. Rezava por acreditar que há amor, dos grandes, gigantescos, que merecem finais felizes, por que amor [ah, o amor!]… se ainda não houve um final feliz é porque ainda não chegou momento do seu capítulo final!
CAssis, a Menina Digital
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