Era primavera do Velho Continente. O sol surgira logo cedo e, desta feita, não era dia para permanecer na segurança do lar. Dias assim surgiram no horizonte como prenúncio de aventura. A Menina era categórica nestes assuntos: em dias assim, apreciar o vendo da liberdade era obrigatório.
Andava pelas ruas, brincando de ler recados alheios, pintados muro a fora. Dizem que é do seu agrado imaginar que era arte de menino feito de vento e com asas de passarinho. Há quem aposte que, do que ela gosta mesmo, é de acreditar que era ela a musa que inspirava cada interjeição colorida, deixada à socapa: “OOHH, BABY!”.
Saiu por ali, do alto da sua meninice, malemolente por força do hábito e com um sorriso largo espetado na cara… porque sim!
CAssis, a Menina Digital
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