No mundo contemporâneo, a velha máxima de bater à porta do vizinho para pedir uma xícara de açúcar é cada vez mais uma prática em desuso. Especialmente nos grandes centros, é comum mal conhecermos ou até mesmo cumprimentarmos os nossos vizinhos. É a nadar contra esta corrente que surge o Social Street, um projeto de vizinhança de proximidade, que visa promover a socialização entre os vizinhos, criando e aumentando a confiança mútua na sua zona de residência.
“A proximidade é um valor. E este é um projeto informal de cidadãos para cidadãos. Ou seja, qualquer cidadão de qualquer cidade pode participar.”. Tudo começou em Bolonha, Itália, pelas mãos do jornalista Federico Bastiani, tendo se tornado um sucesso a nível nacional. Mas não tardou muito até que a ideia ganhasse contornos “além-fronteiras”. Chile e Portugal já aderiram ao Social Street (já são mais de 16 grupos lusitanos, espalhados de norte a sul do país). O Brasil também já demonstrou interesse em acolher a iniciativa e promover a política de boa vizinhança na era digital.
Quem estiver interessado em por esta ideia em prática, o método é simples: cada interessado abre um grupo no Facebook com o nome da sua rua, de acordo com as regras pré-estabelecidas pelo Social Street. Daí em diante, todos os vizinhos participantes poderão dinamizar o grupo com ideias, trocas e/ou venda de objetos, informações e organização de eventos que tragam benefícios à rua e aos seus moradores etc. No caso de dúvidas no decorrer no percurso, os responsáveis pelo projeto estão sempre a postos para ajudar.
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