A CESCE SI, empresa com presença no mercado ibérico de serviços de TI, anunciou que foi a entidade escolhida para efetuar um projeto de reformulação tecnologia na Torrestir. A empresa de transportes pretendia possuir soluções que potenciassem a redução de processos administrativos e a desmaterialização do papel, e que permitissem a prestação de serviços electrónicos de valor acrescentado aos seus clientes e parceiros. A empresa pretendia também ter novos processos de backup e de disaster recovery e virtualização de sistemas. A CESCE SI foi a empresa escolhida para os ajudar.
A Torrestir tinha necessidade de implementar uma infra-estrutura fiável e flexível, capaz de garantir redundância, alta disponibilidade, escalabilidade e segurança dos sistemas e da informação da empresa. Para tal, foi concebida uma estratégia que passava pela renovação da plataforma tecnológica da empresa, apostando numa migração para uma solução que garantisse a total virtualização dos sistemas e a liberdade de fácil implementação de novos projetos sem imposição de investimentos em hardware. Além disso, e de acordo com Jorge Rafael, IT Director da Torrestir, fazia-se sentir a necessidade de «uma plataforma única que garantisse a homogeneidade de gestão dos servidores da organização», bem como de «melhoria dos processos de backup e de um plano fiável de disaster recovery».
Após cerca de dois meses e meio de estudo de propostas, a CESCE SI foi o parceiro escolhido pela empresa, já que se apresentou não como um mero prestador de serviços, «mas como um verdadeiro parceiro». Além de ter apresentado a solução mais equilibrada, na opinião de Jorge Rafael, a CESCE SI revelou «disponibilidade, honestidade, rigor, capacidade de trabalho e nível de conhecimento da tecnologia» necessários para cumprir os objetivos da Torrestir.
A escalabilidade e o dimensionamento da solução foram pontos muito importantes pois, para além de assegurar os requisitos inerentes aos sistemas existentes na anterior plataforma, era fundamental que a mesma fosse capaz de suportar, sem degradação da performance, a incorporação de novos sistemas e de outros que estavam dispersos por outras plataformas. A virtualização do sistema de gestão financeira e de contabilidade, a passagem do sistema de email para uma plataforma de IMAP, a implementação de uma solução integrada para empresa que gere as oficinas e todo parque de viaturas da Torrestir, a implementação de uma plataforma integral de gestão de Recursos Humanos e a centralização do FileSharing, são exemplos de soluções que foram consideradas no desenho da solução e que foram integradas na nova plataforma.
No fim, a solução implementada permitiu reduzir tempos de execução de um conjunto de tarefas, reduziu para zero o downtime dos sistemas e permitiu a implementação de novas soluções corporativas e outras orientadas aos clientes sem custos adicionais a nível de hardware.
Fases da implementação
Depois de adjudicado o projecto, foi necessário definir um plano de migração da plataforma existente, identificando as máquinas e processos mais críticos. Seguiram-se etapas como a implementação da nova solução de switching e interligação com o operador de comunicações, a migração dos servidores mais críticos para ambiente de pré-produção e realização de testes de performance e avaliação da resposta da nova infraestrutura e a migração de máquinas físicas que suportavam sistemas operativos Linux para a infraestrutura virtualizada e testes de pré-produção.
Depois de concluída a migração e os testes em ambiente de pré-produção, foi realizada a passagem para produtivo da infraestrutura virtualizada e assegurado o processo de backups. Seguiu-se a migração da infraestrutura virtualizada existente, e das máquinas físicas para ambiente virtualizado. A fase final do processo passou pela implementação e a ativação do site de disaster recovery, tendo-se simulado e testada a solução.
Gestão mais simples e segura no cerne da escolha
No cenário que precedeu a instalação da solução da CESCE SI, a Torrestir já dispunha de uma solução virtualizada, subdimensionada, que abrangia 75% dos servidores e apresentava deficiências na configuração e performance. A aposta na virtualização teve que ver com o facto de esta permitir, de forma fácil e ágil, «a homogeneidade de gestão dos servidores da organização, a definição de regras standard para o seu controlo e gestão, a redução dos tempos despendidos nas tarefas de gestão, assim como a redução do “ferro” e consumo de energia».
Jorge Rafael explica que as principais mais-valias num ambiente virtualizado prendem-se «com a redução de custos, com a diminuição da complexidade de gestão e controlo dos sistemas, com a melhor racionalização e utilização dos recursos físicos (hardware) e com o aumento da segurança dos sistemas».
De resto, e sendo a Torrestir uma empresa de serviços, altamente dependente da disponibilidade dos sistemas de informação, a redundância das soluções assume uma importância vital. O mesmo responsável admite que a empresa tem um conjunto de processos operacionais e administrativos que dependem 100% dos sistemas de informação, «sem os quais seria impossível desenvolver a atividade da organização». Desta forma qualquer downtime dos sistemas pode ter um impacto financeiro avultado, ao ponto de «poder por em causa a viabilidade da organização e dos seus clientes e parceiros».
A redundância dos sistemas foi, assim, encarada como essencial e como garantia da continuidade do negócio, a par das soluções de Disaster Recovery e de IT Continuity. Neste campo, Jorge Rafael é claro: «a Torrestir sente maior segurança com a solução de Disaster Recovery e de IT Continuity implementada», já que em caso de uma falha na infraestrutura principal, é ativado o ambiente de backup no limite máximo de uma a duas horas, «permitindo que os sistemas fundamentais à atividade da organização fiquem 100% operacionais e sem perda de informação».
Benefícios para o cliente
Segundo o responsável de TI da Torrestir, a nova solução permitiu «reduzir os tempos de faturação, implementar processos de melhoria que resultaram na redução dos tempos de execução de tarefas administrativas, tanto a nível das áreas de suporte como das operações, libertar recursos para suporte aplicacional e interatividade com os clientes e parceiros em detrimento das tarefas rotineiras de gestão da infra-estrutura e aumentar a credibilidade das relações entre a Torrestir e os seus clientes e parceiros».
Através do aumento da performance dos sistemas, os recursos afetos ao suporte ao cliente melhoraram os tempos de resposta e foi possível aumentar o número de cotações e angariação de serviços. As reclamações dos clientes quanto à indisponibilidade dos sistemas ficaram reduzidas a zero, o que lhes permite emitir toda a documentação em tempo útil e, por consequência, à Torrestir cumprir os seus compromissos com elevado grau de eficiência.
Contente com a solução implementada pela CESCE SI, Jorge Rafael assegura que «a solução responde na íntegra às necessidades de todas as empresas do grupo e permite ter todos os sistemas always-on». De resto, o homem forte de TI da Torrestir elogia o desempenho da equipa da CESCE SI, que classifica como «de elevado nível». Jorge Rafael sublinha a capacidade de resolução imediata dos problemas surgidos, do apoio na identificação e resolução de potenciais problemas. A equipa que a CESCE SI alocou ao projecto continua a segui-lo, revelando-se «altamente prestável, totalmente disponível, eficaz e com um elevado grau de profissionalismo».
Sobre a CESCE SI
A CESCE SI é uma companhia detida pelo Grupo Espanhol SIA, especialista no desenvolvimento de soluções de tecnológicas para infraestruturas de armazenamento e de segurança, serviços de gestão e consultadoria. Com mais de 25 anos de existência, a CESCE SI tem mais de 200 clientes em Portugal e em diversos países de Língua Portuguesa, nos mais relevantes segmentos de mercado, como financeiro, segurador, telecomunicações, distribuição, indústria e Administração Pública. A companhia tem atualmente 65 funcionários. Para mais informações, visite o site http://www.cesce.pt
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