Um ciberataque que afecte especificamente ficheiros multimédia custa em média aos utilizadores 308 euros, de acordo com as conclusões do estudo “Consumer Security Risk” realizado pela B2B International em conjunto com a Kaspersky Lab, segundo o qual os consumidores que adquirem conteúdos digitais não tomam, de uma maneira geral, as medidas adequadas para se assegurar de que estão devidamente protegidos.
Os utilizadores podem sofrer o desaparecimento de ficheiros de diferentes formas: através da perda física do dispositivo, por roubo ou em resultado de um ataque. Os cibercriminosos sabem o valor destes ficheiros e, por isso, desenvolvem constantemente novo malware capaz de cifrar os dados de um disco rígido para impedir o seu acesso por parte do legítimo proprietário e, depois, exigir-lhe um resgate pela sua devolução (ransomware).
O estudo realizado mostra que a perda de dados que incluem conteúdos multimédia (cujo valor monetário não pode ser recuperado) é mais frequente entre os jovens. Por exemplo, os inquiridos entre os 16 e os 24 anos enfrentariam uma perda média de 439€; enquanto os que se encontram na faixa dos 25 a 34 anos sofreriam um custo de 336€; e os utilizadores com 45 ou mais anos perderiam em média 167€.
No que se refere ao valor das perdas de dados por diferentes países, a China e a Rússia estão à cabeça da lista 601€ e 594€ de média por utilizador, respectivamente. Este dado é bastante mais baixo na Europa (278€) e na América do Norte (252€).
Para proteger os activos digitais, os utilizadores não só necessitam realizar uma cópia de segurança comum, como também se devem assegurar de proteger os seus dispositivos pessoais contra ataques maliciosos especificamente criados para roubar dados. Os smatphones e tablets também devem contar com soluções de segurança que ajudem a localizá-los em caso de perda e mitigar os danos potenciais resultantes do seu extravio
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