O nível global de ameaças na Internet cresceu em 2013 em 6,9 pontos, pelo que 42,6% dos computadores domésticos sofreram pelo menos um ataque. Em 2013, os cibercriminosos usaram 10.604.273 hosts, o que representa um aumento de 60,5% face ao ano anterior. Os Estados Unidos e a Rússia são os países líderes em recursos web maliciosos já que 45% dos ataques web neutralizados pelos produtos da Kaspersky Lab foram lançados a partir destes países.
Em 2013 também se assistiu a um aumento nos problemas de segurança dos dispositivos móveis. Existe um maior nível de maturidade no que se refere à sofisticação e número de ameaças para este tipo de equipamento. A maioria das aplicações maliciosas tem como objectivo principal roubar dinheiro e dados pessoais. O sistema Android continua a ser o foco principal dos ataques, abarcando 98,05% do malware conhecido.
A Kaspersky Lab detecta 315.000 novos ficheiros maliciosos por dia, mais 60% que em 2012, altura em que o número total era de 200.000. Em média, os produtos da Kaspersky Lab conseguiram bloquear 4.659.920 ataques online diários.
O número de ataques baseados no browser duplicou durante os últimos dois anos, para alcançar os 1.700.870.654. Além disso, a Kaspersky Lab detectou 104.427 novas modificações de programas maliciosos para dispositivos móveis, o que constitui um crescimento de 135% face ao ano anterior.
Só em Outubro de 2013 foram detectadas 19.966 novas modificações de malware móvil, que representam 50% de tudo o que a Kaspersky encontrou em 2012 – e num único mês.
Quem corre mais riscos?
De acordo com os dados de 2013, há 15 países que podem ser considerados como fazendo parte de um grupo de risco, com base no nível de perigo que existe quando se navega na Internet. Rússia, Áustria, Alemanha, vários países da antiga República Soviética e países asiáticos, que reportam entre 41% e 60% dos ataques a computadores.
Sete dos 20 programas maliciosos mais importantes na Internet foram ameaças bloqueadas durante ataques drive-by. Hoje, este ataque é o mais comum desenhado para malware basado na web.
As aplicações maliciosas vão continuar a crescer, especialmente para Android. Até agora, conhecíamos malware destinado a aceder ao dispositivo, mas, em breve, é provável que apareça o primeiro worm para ser usado em ataques massivos ao Android. Este sistema operativo cumpre todos os requisitos para atrair os cibercriminosos: é um sistema operativo muito utilizado e fácil de operar tanto para programadores como para os autores de malware, como sublinha Christian Funk, analista de vírus sénior da Kaspersky Lab”.
Os produtos da Kaspersky Lab detectaram quase 3 mil milhões de ataques de malware em computadores domésticos. Foi detectado um total de 1,8 milhões de programas maliciosos nestes ataques.
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