[Des]Amor e [Des]Encanto: foi assim mesmo que temperaram a sua manhã. Mas a Menina disse logo que assim não podia ser, que não aceitaria a sua vida nestes termos, que jamais se contentaria com metades, sabendo que podia [e merecia] ter TUDO por INTEIRO. E, mediante os percalços que o destino mais uma vez lhe impunha, ela esperneou, como fazem aquelas crianças mimadas diante da recusa dos pais em lhes oferecer o brinquedo preferido: – “Mas eu O quero, mãããeeee!”
Tão perto e tão distante [outra vez!]. Fez escândalo diante de mais esta grande armadilha do Sr. Destino. Deixou claro o seu desasssossego. Almejava satisfação, a doce menina.
– “Estarei vestida de festa para quando chegares, meu bem. Até já mandei engomar o meu melhor vestido. Aquele vermelho-carmim que denuncia o teu sorriso que tanto adoro.“, segredou a si mesma, mantendo aceso o desejo de que o universo, de uma vez por todas, conspirasse a seu favor, e levasse aqueles secretos pensamentos ao seu eleito, tão distante dos seus [a]braços.
Mas… tudo bem medido e bem pesado, viu-se sem escapatória e teve que aceitar mais esta oferta matinal: para dois, por favor, [Des]Encanto e [Des]Amor.
CAssis, a Menina Digital
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