Durante um mês o Techenet experimentou o Ascend Mate da Huawei e chegámos à conclusão de que é um um smartphone com uma excelente relação qualidade/ preço.
O Huawei Ascend Mate que testámos esta equipado com o SO Android 4.1.1 Jelly Bean (atualizável até 4.2), processador de 4 núcleos a 1,5GHz e 2 GB de memória Ram. A capacidade de processamento revelou-se muito boa, o phablet respondeu bem e raramente travou, mesmo em situações de uso intensivo.
Este terminal da Huawei apresenta um ecrã/tela de 6,1 polegadas, com uma resolução de 1280×720 px e uma densidade de 241 pontos por polegada. Neste quesito, com a maioria dos dispositivos a tenderem para o Full HD, não o podemos considerar brilhante. No entanto a resolução é mais do que suficiente, na nossa opinião, para a maioria dos utilizadores.
A qualidade de construção foi uma agradável surpresa, (este foi o primeiro equipamento da Huawei com que tivemos contato) o corpo é de plástico de boa qualidade e apresenta uma fina moldura de metal, que lhe confere um aspecto elegante. O conjunto é completado com o enorme ecrã/tela de 6,1 polegadas, com proteção Gorilla Glass.
A grande dimensão, aliada à nitidez do display (apesar de não ser Full HD), garante uma excelente experiência de visualização. Navegar na web, ler emails e visualizar fotos ou vídeos, faz-se de forma extremamente confortável.
A função “Magic Touch” , presente neste terminal, permite uma boa resposta do ecrã, mesmo que o utilizador o esteja a manusear com luvas (muito útil para os frios dias de inverno).
O smartphone (ou phablet) Ascend Mate, apesar da grande dimensão, pesa apenas 198 gramas e tem uma espessura de 6,5 mm, o que garante uma utilização confortável.
Até aqui falamos da capacidade de processamento, da experiência de visualização e da qualidade de construção e tudo mereceu uma nota positiva. Mas o que podemos dizer enquanto terminal telefônico? Será que é confortável? A resposta é simples, se tiver mãos grandes até pode ser relativamente confortável, mas em caso contrário não podemos afirmar que assim seja.
Será que isso é um aspecto negativo? Não nos parece, o Ascend Mate insere-se numa categoria especial, a dos Phablets, que reúne num só aparelho as características de um smartphone e de um tablet.
Em termos de armazenamento, este dispositivo da Huawei, apresenta 2 GB de memória RAM e 8 GB de ROM, no entanto a existência de uma porta micro-SD permite expandi-la até 32 GB, o que garante um espaço de armazenamento dentro dos padrões do mercado em que se insere.
Outra característica interessante é a inclusão da tecnologia de poupança de energia “Quick Power Control” e a tecnologia de partilha rápida “Automated Descontinuos Reception” que, aliadas a uma bateria de 4050 mAh, garantem que uma carga seja suficiente para cerca de 12 horas em utilização intensiva. Apesar da Huawei afirmar que uma única carga seria suficiente para 2 dias de utilização normal, nunca conseguimos mais do que 24 horas. De qualquer maneira a capacidade da bateria parece-nos ser suficiente e, mais uma vez, está dentro dos padrões deste segmento de marcado.
Este smartphone “gigante” da Huawei apresenta uma câmara (câmera) traseira com 8 MP, com autofocagem e flash. As imagem captadas apresentam tons suaves e achamos que falta contraste e nitidez, neste quesito só podemos dizer que a qualidade é razoável. A câmara frontal frontal é de 1 MP e permite fazer gravações em alta definição (720p), mas também não é brilhante.
O preço é um dos aspectos que mais favorece este terminal, o Ascend Mate pode ser encontrado a partir de 365 euros, e nas principais lojas de retalho (varejo) entre €399,00 (Fnac – versão “Pure White“) e €499,00 (Worten – versão Ascend Mate Preto).
Comentários