Desde os tempos ancestrais que os humanos nutrem um terror por todos os fenómenos cósmicos. Mas será que eram justificados esses medos ?.. a resposta é sim e não.
O desconhecimento que os nossos antepassados tinham dos fenómenos cósmicos – mesmo que se tratasse de um mero eclipe – pensavam que o fim do Mundo ia aconter. Esta crença não é só dos nossos ancestrais. Ela ainda está presente nos dias de hoje, normalmente aproveitada e empolada por oportunistas. Mas será que todos os fenómenos cósmicos são benignos? A resposta é claramente não.
De facto hoje sabemos que alguns asteróides que conseguiram ultrapassar a barreira da nossa atmosfera fizeram muitos estragos e são apontados como um dos factores que mais contribuiu para grandes mudanças geográficas e até para mudanças radicais no clima que alteram todo o habitat (fauna e flora) e levaram centenas e centenas de espécies a uma extinção precoce.
Uma das mais emblemáticas é sem dúvida a extinção dos dinossauros, que se pensa ter sido provocada pelo embate de um asteróide de grandes dimensões que terá provocado vários fenómenos vulcanológicos, espalhando por todo o planeta uma núvem de cinzas que hoje se encontra espelhada na crosta terrestre na mesma linha temporal.
Mas como é que hoje nos preocupamos com estes objectos cósmicos e quais as medidas que podemos e devemos tomar?
Este é um dos temas que mais controvérsia tem gerado no mundo científico. De facto, ainda hoje não existe uma forma eficaz de nos protegermos do embate de um grande asteróide. Existem muitas ideias avulsas que vão surgindo, mas até agora nenhuma conseguiu ter a aprovação maioritária nem ser capaz de demonstraçr que seria uma solução eficaz.
Aqui fica um vídeo com mais uma possível solução que hoje todos sabemos terá de passar por uma fase preventiva, ou seja, a deteção. Este é o ponto; Mesmo com centenas de telescópios e rádiotelescópios a varrerem todo o espectro espacial, a verdade é que a probablidade de não avistarmos um objecto cósmico que tenha uma rota de colisão com a terra a tempo de tomarmos medidas é muito grande. O espaço é muito vasto e nem todos os asteróides são oriundos da cintura de asteróides e ainda existem os cometas que podem ter rotas erráticas que baralham qualquer previsão que se possa fazer acerca dos mesmos. Resta-nos encontrar a forma preventiva e a solução para evitar uma futura colisão.
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