A Google está a testar várias formas de criptografia com o objectivo de proteger os ficheiros de dados dos seus utilizadores de possíveis tentativas de vigilância do governo.
Mais concretamente o gigante de pesquisas começou por experimentar criptografia nos ficheiros do Google Drive. Este movimento de protecção de privacidade está relacionado com os últimos acontecimentos em que a Google e outras empresas estão envolvidas.
Recorda-se que a Google, assim como outras empresas do Silicon Valey (Vale de Sílicio), vêm sofrendo criticas e acusações de que não só participaram no programa de vigilância do governo norte americano designado por PRISM, mas como também lucraram com o mesmo. Acusações que as empresas já desmentiram.
Com esta encriptação o governo dos EUA, bem como governos de outros países, deixam de ter acesso aos dados dos utilizadores. Como a informação se encontra criptografada, só poderia ser acedida se os mesmos possuíssem uma chave.
Grandes empresas da web costumam usar criptografia, como HTTPS, para proteger a confidencialidade das comunicações dos utilizadores, enquanto estas estão sendo transmitidas. Mas é menos comum ver arquivos criptografados enquanto estiverem armazenados na nuvem, em parte por causa da despesa de computação adicional, complexidade e as dificuldades na indexação e busca de dados criptografados.
Criptografia segura de ficheiros dos utilizadores significa que a Google não seria capaz de divulgar o conteúdo das comunicações armazenadas, mesmo que a NSA apresentasse uma ordem jurídica sob a Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira ou se a polícia apresentasse um mandato de busca para os devidos efeitos.
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